O Que Fazer em Pequim (China): Roteiro de 1, 2, 3 ou 4 Dias

Conhecemos Pequim em nossa viagem pela China e reunimos dicas de o que fazer na cidade em 1, 2, 3 ou 4 dias, além de como usar o transporte público, onde se hospedar, o que comer e muito mais.

Se você está planejando sua viagem pela China e ainda não entendeu como tudo funciona (afinal, estamos falando de um país super diferente), não deixe de ler nossas dicas.

Depois de quase 3 meses viajando pela China nós reunimos muita informação e escrevemos tudo super detalhadinho aqui no blog:

• Viagem Para a China: 11 Dicas Importantes Antes de Ir
• Dificuldades de Fazer um Mochilão Pela China

Roteiro em Pequim: 1, 2, 3 ou 4 dias

Pequim é uma cidade com muitas atrações. Nós conhecemos os lugares mais interessantes da cidade, além da Muralha da China, é claro, e nosso roteiro acabou ficando bem legal.

Considere dias inteiros nesse roteiro. Por exemplo, se você for chegar no meio da tarde em Pequim, então esse dia não contará para muita coisa.

Esse roteiro é bem corrido, porque em todos os lugares você tem que andar bastante. Nós ficamos mais de 3 dias em Pequim para conhecer isso tudo, mas para quem tem pouco tempo também é possível, embora muito exaustivo.

Ao longo do texto iremos falar com muitos detalhes (como sempre fazemos aqui no blog) sobre como visitar cada um desses lugares:

Dia 01:

• Praça da Paz Celestial, Mausoléu de Mao Tse Tung e Cidade Proibida (é tudo juntinho)
• Templo do Céu
• Hutongs no South Luogu Alley (noite)

Dia 02:

• Palácio de Verão
• Estádio Olímpico Ninho do Pássaro (começo da noite)

Dia 03:

• Muralha da China
• Comer Pato de Pequim
• Sanlitun (balada e China mais moderna)

Dia 04 (bônus):

• Jingshan Park
• Beihai Park
• Muralha da China (outro trecho)

Como o Google Maps não funciona na China, a não ser que você tenha um VPN, nós disponibilizamos os mapas das cidades que visitamos no país, com os pontos de interesse, para você usar offline. Clique aqui para baixar.

Se você ainda não sabe, na China todos os apps e ferramentas do Google são bloqueados, tais como o Gmail, Google Maps e Google Tradutor.

Sem falar no Facebook, Instagram, Youtube, Pinterest, Whatsapp e diversos outros sites e apps que você simplesmente não vai conseguir usar.

O jeito de evitar esse problema é instalando um VPN em seu smartphone e notebook.

O Express VPN funciona bem, permite cancelamento até 30 dias de uso e ainda te deixa conectar 4 dispositivos por vez. Clique aqui para instalar e leia nosso post sobre o assunto para entender melhor: Tudo Sobre Internet, VPN e Apps Para Sua Viagem.

Clique aqui para baixar nossos mapas e usar offline. Dá pra abrir esses mapas em vários apps, mas nós recomendamos o Maps.Me, que foi o que usamos, e funciona muito bem.

Basta instalar o Maps.Me, baixar o nosso mapa que você vai usar, e abrir com o app.

Atualização 2024: Alguns leitores viajaram para a China recentemente e não conseguiram acessar as ferramentas do Google nem mesmo com VPN.

O Que Fazer em Pequim (de dia)

Pequim é uma cidade grande e com muito o que fazer, mas razoavelmente fácil de conhecer, apesar de ninguém falar inglês. O metrô funciona super bem e te leva a todas as atrações.

Em outro texto nós explicamos como usar metrô, ônibus e até Didi (o Uber chinês) em Pequim. Confira:

• Como Usar Metrô, Ônibus e Didi (Uber) na China (em breve!)

Praça da Paz Celestial (Tian’anmen – 天安门)

Para chegar na Praça da Paz Celestial você deve ir até o metrô Tian’anmen East ou Tian’anmen West. Ambos estão localizados próximos a um portão de entrada.

Não é preciso pagar para entrar na Praça da Paz Celestial, porém é feito um controle de verificação de passaporte e raio X.

A Tian’anmen é uma das maiores praças públicas do mundo e é realmente surpreendente como eles conseguem controlar tão bem a visita ao local. O número de turistas que vai até lá todos os dias é imenso.

Recomenda-se chegar lá logo pela manhã, o mais cedo possível, para não enfrentar filas. Nós chegamos às 10h da manhã e foi tarde demais, porque já estava cheio de gente e ficamos um tempão para passar no controle de segurança.

A praça fica aberta das 5h às 22h, mas fique atento ao período do ano no qual você vai viajar. Em alguns feriados chineses a praça pode estar insuportavelmente cheia de grupos de turistas chineses de outras partes do país.

Outra coisa que pode acontecer é a praça estar interditada para algum evento.

Os maiores feriados chineses são a Golden Week (em setembro) e o ano novo chinês (em janeiro).

Nós tivemos o azar de viajar logo antes da Golden Week e, ainda que faltassem alguns dias para o feriado, o local estava sendo preparado para os eventos comemorativos e muita coisa estava fechada.

Pelo menos conseguimos entrar na praça e ver o Monumento aos Heróis Populares, que fica no meio da praça e foi construído em homenagem aos mártires do movimento revolucionário chinês.

Mausoléu de Mao Tse Tung (毛主席紀念堂)

Outro lugar que conseguimos visitar foi o Mausoléu de Mao Tse Tung, que fica bem ali na praça mesmo.

Embora tenhamos lido relatos de que a fila pode demorar horas, quando chegamos por lá estava bem vazio.

Não é permitido entrar com bolsas no mausoléu, então um de nós ficou do lado de fora enquanto o outro fez o percurso lá por dentro, que é bem rápido.

O Mausoléu do Mao Tse Tung é, honestamente, dispensável. Não tem nada dentro da edificação, apenas o corpo embalsamado do antigo líder. Se estiver cheio e você não tiver tempo pra fila, não sinta peso na consciência de não entrar no mausoléu.

Cidade Proibida (故宫)

A pior coisa que nos aconteceu por ter viajado logo antes da Golden Week foi não conseguir visitar a Cidade Proibida.

Depois de visitar a Praça da Paz Celestial nós caminhamos para a entrada da Cidade Proibida, mas só encontramos barreiras e mais barreiras com muitos guardas.

Ninguém falava inglês para nos explicar como entrar, então demoramos um tempão andando de um lado pro outro, até finalmente entender que a Cidade Proibida estava fechada de fato! Vai ficar para uma próxima visita então.

Se você se planejar direitinho e conseguir pegar a Cidade Proibida aberta, reserve algumas horas para conhecer esse complexo imenso de prédios históricos.

O nome “Cidade Proibida” é porque ali era a moradia dos antigos imperadores chineses, das dinastias Qing e Ming, e qualquer pessoa que não fosse da família, ou de seu seleto grupo de empregados, era completamente proibida de entrar no local fortemente guardado.

A entrada se dá pelo “Portão do Céu”, que fica de frente para a Praça da Paz Celestial e onde fica o famoso retrato de Mao Tse Tung.

Para entrar é necessário passar por outro controle de segurança e adquirir um ticket de entrada, que custa de 40 a 60 yuan, dependendo da temporada.

Cotação (janeiro/2022): 1 yuan = R$0,89

Templo do Céu (天壇)

Outro lugar que figura entre os principais cartões postais de Pequim é o famoso Templo do Céu, um complexo de templos taoístas.

Há várias estações de metrô em volta do Templo do Céu, então você pode escolher qual se conecta melhor com o lugar que você está para decidir em qual descer.

Nós chegamos pela Tiantandongmen e entramos no parque onde fica o Templo do Céu por um portão lateral.

A entrada principal é no sul, mas as estações de metrô mais próximas (Jingtai e Puhuangyu) ficam a uns 2km dela.

O ingresso de admissão ao parque, que é rodeado por uma muralha, custa 15 yuan, mas para entrar nos templos de fato é preciso comprar o ticket de 34 yuan, pois lá dentro há várias catracas para cada área do complexo.

O prédio mais famoso ali é chamado de “Sala da Oração pelas Boas Colheitas”. Aposto que você já viu uma foto dessa construção incrível, circular e toda azul com uma bola dourada no topo.

O mais impressionante do templo é essa vista externa mesmo. Não é permitido entrar lá, embora dê para espiar o interior pelas portas que ficam fechadas só pela metade.

O próximo prédio é a Abóbada Imperial Celestial, outro templo circular e azulzinho. É cercado por um muro conhecido como “Muro dos Ecos”, onde você pode falar baixinho perto da parede e a pessoa do outro lado conseguirá ouvir.

O terceiro prédio da visita é o Altar Circular, uma construção aberta em 3 níveis, no centro da qual a voz da pessoa que estiver fazendo um discurso irá se ampliar e ser claramente ouvida por todos em volta.

Palácio de Verão (颐和园)

Provavelmente nosso lugar favorito em Pequim! Passamos quase um dia inteiro conhecendo o Palácio de Verão e andamos muito.

E o lugar é bem longe do centro de Pequim.

Esse complexo de templos, museus e jardins, que fica entre o Lago Kunming e a Colina da Longevidade, era o local de “férias” dos grandes imperadores chineses.

E eles construíram e decoraram tudo com o maior capricho imaginável, no estilo chinês tradicional.

Como o local é imenso, é bom saber por onde começar a visita e quais são os pontos interessantes. Por isso escrevemos tudo bem detalhadinho em outro post:

• Dicas: Palácio de Verão (Pequim) Sem Perrengue!

Jingshan Park e Beihai Park (景山公园 e 北海公园)

Dois parques imensos no meio de Pequim. Por conta do feriado da Golden Week, assim como a Cidade Proibida, os dois estavam fechados, então não conseguimos visitar.

O Jingshan Park começa bem no Portão Norte da Cidade Proibida. Foi construído como um jardim imperial, para ser um local de atividades religiosas e de entretenimento para os nobres da época.

No centro do Jingshan Park fica a Colina Jingshan, de onde tem-se uma vista privilegiada da Cidade Proibida.

O Beihai Park fica mais ao norte do Jingshan e, por ter um lago bem grande, é chamado de “mar do norte”.

É um dos parques mais antigos da China e conta com muitos palácios e jardins no estilo tradicional chinês.

Muralha da China (萬里長城)

O primeiro passo para um bom passeio à Muralha da China é escolher qual pedacinho da muralha você vai visitar.

Perto de Pequim há vários trechos abertos para turistas. Alguns mais restaurados e mais famosos, e outros menos.

A parte mais pop da Muralha da China é, sem sombra de dúvidas, um trecho chamado Badaling.

Depois de pesquisar bastante e entender que aquele é o lugar mais lotado de turistas e também o lugar menos “original”, nós decidimos não ir lá.

O problema é que quando a gente fala de um lugar “lotado de turistas” na China, que tem mais de 1 bilhão de pessoas que amam viajar e conhecer o próprio país, nós estamos falando de milhares e milhares de pessoas ao mesmo tempo em cima da muralha, disputando para tirar suas selfies e conseguir ouvir o guia turístico berrando num megafone.

O outro ponto negativo de Badaling é que nesse trecho a Muralha da China passa por restaurações constantes para suportar a enxurrada de turistas, então você verá uma muralha reluzente e novinha em folha, nada autêntica.

Para os viajantes que não querem isso, como nós, a melhor e mais fácil alternativa é conhecer a Muralha da China em Mutianyu, um trecho reconhecido pela beleza de seus arredores e por receber um número bem menor de turistas.

Nós fizemos esse passeio e foi simplesmente perfeito. A muralha linda e vazia, e ainda com várias opções legais para subir e descer a montanha (já que a muralha fica lá no alto).

Tem teleférico, cadeirinha e até um tobogã pra descer escorregando! Divertido e lindo demais. Leia tudo sobre como fazer esse passeio, gastando pouco e sem perrengue aqui:

• Muralha da China: Mutianyu – Preços e Dicas

O que pouca gente conhece é um outro trecho da Muralha da China, também pertinho de Badaling, que passou por pouca restauração e que fica sempre vazio, mesmo nos maiores feriadões chineses.

O mais legal desse trecho menos famoso de Badaling é a chance de se hospedar bem pertinho da Muralha da China, no Leo Great Wall Hostel.

Em outro texto aqui do blog você pode ler mais sobre essa alternativa a Badaling, no qual falamos do trecho menos restaurado e mais vazio, e onde nos hospedamos aos pés da muralha:

• Muralha da China Badaling: Trecho Alternativo Não Restaurado

Outra opção muito legal, embora longe de Pequim, é conhecer o final da Muralha da China, na fronteira com a Coreia do Norte.

Nós viajamos para a Coreia do Norte e paramos na cidade de Dandong na volta, de onde conhecemos esse trecho lindo da muralha, que fica além do espetacular durante o outono. Leia mais sobre essa viagem aqui:

• Dandong: O Final da Muralha da China na Fronteira com a Coreia do Norte
• Turismo na Coreia do Norte: Como Funciona
• Coreia do Norte: Curiosidades Que Observamos em Nossa Viagem
• Coreia do Norte: Cidades Que Conhecemos em 8 Dias de Viagem

O Que Fazer em Pequim (de noite)

Agora que você já sabe tudo o que tem pra fazer em Pequim durante 1, 2, 3 ou até 4 dias, vamos falar sobre a noite!

Afinal Pequim é uma cidade gigante e cheia de vida. De noite o foco é provar comidas chinesas (algumas gostosas, outras muito esquisitas) e até curtir uma balada na parte mais moderninha da cidade.

Mas vamos começar por um passeio que a gente estava em dúvida se valia a pena ou não, e no fim das contas foi uma das nossas aventuras mais inesquecíveis na China inteira!

Estádio Olímpico Ninho do Pássaro (国家体育场)

O estádio de Pequim foi sede dos jogos olímpicos de 2008 e hoje é um grande complexo de entretenimento em Pequim.

Toda a área em volta do estádio, que vai da estação do metrô Olympic Sports Center à estação South Gate of Forest Park, é tomada por multidões de chineses ao pôr do sol.

Não deixe de admirar o Water Cube, estádio de esportes aquáticos, com sua iluminação que muda de cor.

Ali você verá grupos de dança e performances artísticas a céu aberto, no melhor clima de caos chinês.

Também se prepare para virar celebridade. Os chineses adoram tirar foto com estrangeiros, e quando você caminha pelo meio deles assim (principalmente os mais velhos), pode apostar que vai ser muito fotografado.

O que nós pensamos que seria uma caminhada rápida para ver o estádio acabou sendo horas de passeio tentando entender o mundo através das cores e músicas ao nosso redor.

O ponto final foi quando finalmente alcançamos a Torre Olímpica, brilhando imponente no céu o tempo todo.

Esse passeio rendeu até um vídeo para nosso canal do YouTube. Ao final desse texto colocamos o link para você assistir.

Hutongs – South Luogu Alley (南锣鼓巷)

Os Hutongs são ruas estreitas, tomadas por casas tradicionais chinesas. É o principal estilo tradicional das cidades do norte da China.

Se você não vai viajar para nenhuma cidade do interior do país, não deixe de conhecer os Hutongs em Pequim!

Nessa região da cidade, em volta do South Luogu Alley, você encontra várias ruelas por onde só passam motos e pedestres, e onde muita gente ainda vive nas casinhas tradicionais.

Além da arquitetura e da decoração linda, o South Luogu Alley é uma rua de pedestres cheia de lojinhas de comida de rua, artesanato, bares e restaurantes.

Foi ali que nós comemos uma boa parte das comidas mais bizarras que provamos em Pequim, como doce de feijão e outras coisas que são até difíceis de explicar aqui.

Contamos mais sobre essas experiências gastronômicas em Pequim nesse texto:

• Comida Estranha na China – As 8 Mais Bizarras que Provamos em Pequim

Comer Pato de Pequim (Restaurante Sijiminfu – 四季民福烤鸭店)

Ir a Pequim e não comer o famoso Pato Laqueado (ou simplesmente Pato de Pequim) seria uma pena.

Por se tratar de um prato um pouco caro, já que deve ser preparado de maneira tradicional para ficar gostoso, nós pesquisamos antes de ir e decidimos pelo Restaurantes Sijiminfu.

Esse restaurante possui duas unidades em Pequim: uma perto da Cidade Proibida (mais turística e lotada), e outra perto da Estação Dongsi Shitiao.

Se você leu nosso post e vai visitar a Muralha de Mutianyu com o ônibus que recomendamos, na volta você estará bem pertinho desse restaurante.

O Pato de Pequim é de modo que sua pele fica super crocante e deliciosa. O modo tradicional de comê-lo é enrolando pedaços pequenos numa massinha, junto com temperos e vegetais. Até açúcar tem no meio dos temperos, mas fica bem gostoso.

Para duas pessoas nós pedimos meio pato. Parece muito, mas a parte da ave que você vai comer é pequena.

Para complementar, escolhemos uma entrada sortida de petiscos beeem chineses. O cardápio do Sijiminfu é imenso, tem coisa pra todos os gostos. E vem em inglês!

Estava tudo super delicioso. Incluindo bebidas, pagamos 210 yuan (2 pessoas). Assista nosso vídeo para ver como se come o pato, e também as comidinhas esquisitas porém gostosas que comemos junto. No final desse texto colocamos o link.

Sanlitun (三里屯)

Um dos bairros mais famosinhos entre os estrangeiros em Pequim, principalmente os mais jovens e baladeiros.

O Sanlitun é uma região moderninha, com shoppings, cafés e principalmente bares. Se você quer curtir uma boate, esse é o lugar.

Embora a gente adore um bom bar, achamos tudo em Sanlitun muito caro e meio forçado para atrair turistas.

Além disso, por estarmos logo antes da Golden Week (de novo esse feriado nos atrapalhando), nos disseram que muitos bares fecham ou funcionam com limitação do volume e estilo de música que podem tocar. Então estava tudo bem desanimado.

Onde Ficar em Pequim – China

Por ser uma cidade tão grande, é complicado escolher onde ficar em Pequim.

Nós não conseguimos hospedagem no centro porque estava muito caro, pois viajamos em um feriadão chinês.

Estávamos com receio de ficar num bairro afastado e de ser perigoso ou difícil de alcançar os locais turísticos, mas depois que chegamos lá percebemos que esse medo foi totalmente infundado.

A China é um país muito seguro e, por ter muita gente pra todo lado, todos os bairros pelos quais passamos eram bem movimentados, com comércio e transporte público.

A dica básica é tentar se hospedar dentro do 2nd Road Ring de Pequim, que é essa estrada circular (meio retangular, na verdade) quer rodeia o centro de Pequim.

Outro ponto essencial é ficar perto de uma estação de metrô. O metrô de Pequim é excelente e fácil de usar, então acaba sendo a melhor maneira de chegar aos pontos turísticos.

Nós estivemos em Pequim em duas ocasiões diferentes, e na segunda, por já conhecer a cidade, escolhemos uma hospedagem mais barata, fora do 2nd Road Ring, perto da Estação Beijing West. Mesmo ali encontramos tudo que precisávamos.

Da primeira vez que fomos pra Pequim ficamos hospedados perto do metrô Nanluoguxiang e adoramos. Ali é a área dos Hutongs, com uma rua de pedestres maravilhosa (South Luogu Alley) para comer e se afundar no clima chinês.

Para ficar ali perto são boas opções:

• Se você viaja gastando pouco como nós, um bom hostel ali perto é o Beijing Drum Tower Internacional Youth Hostel:

• Se você prefere os confortos de um hotel, escolha o The Orchid Hotel, que fica no meio das casinhas antigas (os Hutongs).

• Ou o Nostalgia Hotel Beijing, perto do Lama Temple:

Se você faz questão de ficar mais perto do coração de Pequim, há boas opções perto da Praça da Paz Celestial.

Nós não achamos tão legal ficar por ali porque o comércio não é tão agitado (como sempre é na China) e tudo é mais caro.

Pra quem é viajante econômico, o Leo Hostel é a melhor opção por ali, sem dúvidas. Nós ficamos em outro hostel do mesmo dono em Badaling, perto de um trecho não restaurado da Muralha da China, e foi ótimo.

Para quem prefere ficar em hotel, prepare-se para pagar um preço alto.

• Algumas opções mais econômicas são o Citytel Inn e o Hotel Kapok.

• Agora se você quer viver uma experiência incrível, escolha sem medo ficar no Mandarin Oriental Wangfujing ou no Waldorf Astoria Beijing.

Pra quem curte balada e ares mais modernos, o melhor bairro a se hospedar é o Sanlitun.

Lá você encontra bares e boates, shoppings e comércio aos montes. Também é perto do metrô, então fica fácil conhecer a cidade.

• Pra os mochileiros, o Hostel Yolo e o The One Hostel são as melhores opções.

• Para quem prefere ficar em hotel, o Oriental Garden é maravilhoso e super bem localizado, assim como o Poly Plaza.

• E pra ficar hospedado em Pequim em alto estilo, aposte no moderno The Opposite House.

Essas são algumas sugestões de locais super bem localizados e avaliados pelos hóspedes.

Para garantir uma hospedagem com ótimo custo x benefício em Pequim é preciso reservar com antecedência.

Mas se você tiver dificuldades pra conseguir se hospedar em algum desses lugares que mencionamos aqui (ou próximo deles), não esquente a cabeça demais.

Lembre do que eu disse lá em cima: Pequim é uma cidade segura e agitada. Leia bem as referências do hotel, veja se tem metrô por perto e boa.

Só não se afaste demais do 2nd Road Ring para não ter que fazer viagens longas demais no metrô, atravessando a (imensa) cidade.

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A China é sim um país muito seguro, mas isso não significa que você não deva ser precavido.

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Vídeos de Pequim

Em nossos dias por Pequim gravamos vários vídeos para nosso canal do YouTube.

Assista para saber exatamente o que esperar para sua viagem, e também para rir da gente perdidão no meio dessa cidade tão diferente e impressionante: Playlist de Vídeos da China

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