Conheça a Ilha de Santa Cruz no Arquipélago de Galápagos

Santa Cruz é a ilha mais populosa de Galápagos, com 12 mil habitantes, concentrados em sua maioria na cidade de Puerto Ayora.

Também é lá que fica o principal aeroporto da região, na ilhota de Baltra.

Nós passamos pela Ilha de Santa Cruz três vezes durante nossa viagem pelas Ilhas Galápagos: a primeira vez quando chegamos (pelo aeroporto de Baltra) e dormimos lá 3 noites; a segunda quando fomos da Isla San Cristóbal para a Isla Isabela, quando ficamos só algumas horas esperando o próximo barco; e a terceira um dia antes de ir embora (também por Baltra), quando dormimos lá mais uma noite.

Se você ainda não leu, confira essas dicas essenciais para sua viagem independente e econômica a Galápagos: Viagem a Galápagos Gastando Muito Pouco!

E leia mais sobre as outras ilhas que visitamos:

• Isla Isabela
• Isla San Cristóbal

Voo do Brasil Para o Equador

Não há voos diretos do Brasil para Quito. Normalmente os voos mais baratos são da Avianca, com escala em Bogotá – Colômbia.

Busque preços de voo no Skyscanner. É uma ferramenta ótima e com a possibilidade de procurar com datas flexíveis. Mas lembre-se: em geral o preço das passagens é mais barato comprando direto no site da companhia aérea.

Eu costumo comprar passagens internacionais com antecedência de mais ou menos 3 meses, a não ser que apareça alguma promoção bombástica antes disso.

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No nosso guia de Galápagos nós explicamos quais voos pegamos de e para as Ilhas Galápagos, quanto pagamos e o que poderíamos ter feito diferente. Clique aqui para ler.

Aeroporto de Baltra – Ilha de Santa Cruz

Baltra é uma ilha pequenina ao lado de Santa Cruz. É nela que fica o principal aeroporto de Galápagos.

Depois de fazer os trâmites de chegada (pagar a taxa de ingresso ao parque e ter a mala inspecionada por um cachorro muito lindo), um ônibus gratuito te leva do aeroporto para o terminal de balsas.

Os ônibus são supostamente de cada companhia, mas pode entrar no que estiver ali disponível.

No terminal de balsas, paga-se USD 1 por pessoa para cruzar de barco o Canal de Itabaca para a Ilha de Santa Cruz.

Então é preciso pegar um táxi (USD 25 pelo carro, cabendo 4 passageiros) ou um ônibus (USD 2) até Puerto Ayora.

Se quiser ir de ônibus é bom entrar logo, porque as vagas são limitadas, e o ônibus é pequeno. Nós fomos em pé, com a cabeça batendo no teto baixo, morrendo de calor. Mas valeu a economia.

A viagem demora uns 50 minutos de ônibus, e meia hora de táxi. Os preços escritos aqui são de 2018.

Já para ir de Puerto Ayora de volta ao aeroporto de Baltra, as opções são mais limitadas. Os únicos ônibus saem do terminal, que é bem afastadinho da cidade, sendo necessário pegar um táxi pra chegar lá (USD 1,50).

Os únicos horários “oficiais” são entre 6:30h e 8h da manhã (março/2018). Durante o resto do dia pode ser que saia algum ônibus, mas é bom não contar com isso. Nós não sabíamos, e quando nos informamos já eram 9h da manhã.

Para economizar um pouco mais e não tomar a facada de USD 25 sozinhos, pegamos um táxi e pedimos para ele passar pelo terminal, pra ver se tinha alguém interessado em dividir a corrida.

Deu certo! Um viajante estava lá sozinho, tão desatualizado quanto nós sobre os ônibus, e dividiu com a gente.

A explicação é que só tem 3 ônibus saindo da cidade para o aeroporto, e eles fazem isso de manhã, porque durante o dia funcionam só para os cruzeiros e hotéis.

E como que (quase) sempre que chega voo tem ônibus lá esperando? Porque esses ônibus fazem serviços de transfer dos cruzeiros e hotéis para o aeroporto, e então ficam lá só esperando na boa os passageiros que estão chegando, sendo certo que vão voltar pra cidade lotados. Meio aleatório isso, mas o taxista nos disse que sempre funcionou assim.

Chegando ao terminal de balsas, faz-se o mesmo procedimento de quando chegou: USD 1 por pessoa para cruzar de barco até Baltra, e lá os ônibus gratuitos vão levando todo mundo pro aeroporto. De novo, basta entrar no primeiro que aparecer, independente da sua companhia aérea.

Não sei se é uma regra, mas os ônibus, dessa vez, não podiam sair com ninguém em pé. Então é bom não dar bobeira e tentar entrar logo, pra não ter que esperar o próximo chegar, já que tem sempre barca chegando com mais gente.

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Moeda Usada no Equador

Nome da moeda: Dólar (USD)

Cotação (setembro/2022): 1 USD = R$ 5,12

Lembrando que ao usar seu cartão no exterior (para fazer compras ou saques) você paga um imposto (IOF) de 6,38%.

Já ao comprar a moeda estrangeira no Brasil e viajar com ela em mãos, esse valor cai para 1,10%!

Para facilitar sua vida, na Confidence dá para comprar on line e escolher sacar em um caixa eletrônico ou receber na sua casa.

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Além de dinheiro vivo, o que nós mais usamos em nossas viagens para outros países é o cartão internacional da Wise, com o qual o IOF é mais baixo.

Nós achamos que essa é uma das melhores opções, principalmente porque você consegue ter várias moedas em um mesmo cartão.

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Desde o ano 2000 o Equador usa o Dólar Americano como sua moeda oficial. Isso facilita bastante a resposta daquela questão que sempre surge antes da viagem: “que moeda levar pro Equador?”. A resposta é simples assim: Dólar!

Importante saber: notas de 50 ou 100 dólares são muito raramente aceitas, às vezes sendo cobrado um “extra” pra aceitá-las. Mesmo as notas de 20 nós tínhamos dificuldade de utilizar.

Mesmo quando pagávamos uma conta de 8 ou 9 dólares num restaurante, o garçom fazia cara feia pra nota de 20, e geralmente tinha que ir atrás de troco no comércio próximo.

Onde Se Hospedar na Ilha de Santa Cruz (Galápagos)

Puerto Ayora é a principal cidade da Ilha de Santa Cruz. A partir de lá, faz-se praticamente tudo caminhando. O centrinho é lá perto do Malecón e do Porto, onde a avenida Baltra chega no mar.

Nós dormimos em Puerto Ayora duas vezes: quando chegamos e uma noite antes de ir embora. Nas duas vezes, a opção mais barata que encontramos foi o hostal El Descanso del Petrel.

A localização é perfeita, os quartos são amplos, com banheiro privado e ar condicionado (essencial em Galápagos).

Outras opções com excelente custo x benefício e bem localizadas (além de ar condicionado e banheiro privado) são:

• Hostel El Paraíso (econômico)
• Hostel Baltra (com piscina!)
• Hotel España (com piscina!)
• Bay View House (frente pro mar)
• Cucuve Suites (mega confortável)
• Hostal Mumuyo (quarto família)

O que Fazer na Ilha de Santa Cruz – Galápagos

Muita coisa! Nós optamos por fazer tudo por conta própria e não contratar nenhum passeio, mas caso você se interesse, as opções são muitas. Desde passeios para outras ilhas próximas, como mergulho, pesca e caminhadas para explorar o interior da ilha.

Nosso conselho é: antes de tudo, tire um dia para andar pela ilha por conta própria. É maravilhoso ver todos os animais de lá na natureza e até no meio da cidade, sem precisar estar junto com um grupo e um guia te apontando as coisas.

Malecón de Puerto Ayora – Ilha de Santa Cruz

Comece com uma caminhada pelo Malecón e pelo porto de Puerto Ayora, de onde saem os barcos. A água ali é incrivelmente transparente e tem muitos bichinhos.

Nas várias vezes que caminhamos por ali nós vimos: um cardume com uns 10 filhotes de tubarão, 2 tartarugas marinhas, 2 ou 3 arraias de cores diferentes, lobos marinhos, caranguejos vermelhos, e peixes de todo tipo.

Incrível, né? Bem no centro da cidade! Isso é Galápagos. Quando a gente diz que talvez não valha a pena ficar pegando passeio, é disso que estamos falando: tudo já está ali!

Letreiro de Galápagos – Ilha de Santa Cruz

Fica pertinho do porto, caminhando pro lado esquerdo.

Peixaria de Puerto Ayora – Ilha de Santa Cruz

Não é exatamente um ponto turístico, mas esse balcão onde os pescadores vendem peixes e frutos do mar é bem curioso: os lobos marinhos, pelicanos e outros pássaros ficam ali em volta pedindo comida, tentando pegar alguma coisa.

Quando passamos por lá tinha até uma iguana que saiu correndo de um pelicano e passou por cima dos peixes que estavam expostos. Bem engraçado.

Centro Darwin de Reprodução – Ilha de Santa Cruz

A Estação Darwin é um passeio imperdível e grátis na Ilha de Santa Cruz – Galápagos, pois é lá que você encontra as famosas tartarugas gigantes. Elas são mantidas em cativeiro para fins de reprodução, e, depois dos 8 anos de idade, os filhotes são soltos na natureza.

Essas tartarugas têm muita dificuldade para se reproduzir, então o propósito dessa estação é evitar o risco de extinção da espécie.

Recomendamos uma passadinha pelo centro de visitantes, onde há uma exposição com explicações sobre o ecossistema da ilha, e esse incrível esqueleto de baleia.

No final da visita, pense em deixar uma doação ou comprar uma camisa pra ajudar nesse projeto super bacana que ajuda a manter as Ilhas Galápagos maravilhosas como elas são.

Lá também tem iguanas terrestres, que não vimos em nenhum outro lugar de Galápagos.

Se o sol estiver muito forte (como sempre está, porque é a Linha do Equador bem ali), vale a pena pegar um táxi até perto da estação, pois o caminho até lá é totalmente descoberto.

Playa de la Estación – Ilha de Santa Cruz

Depois de caminhar pela Estação Darwin, você com certeza estará morrendo de calor. Então aproveite para passar pela Playa de la Estación e se refrescar.

A praia em si não é incrível, mas a água é bem gostosa, e tem muitas iguanas marinhas nadando pertinho das pedras, e aves e caranguejos.

A praia tem algumas árvores, então dá até pra estender a canga numa sombra e relaxar um pouco por ali.

Las Grietas – Ilha de Santa Cruz

Uma fenda não muito longe do mar, onde a água doce da chuva se encontra com a água salgada do mar e fica acumulada entre os paredões. Azulzinha e linda demais.

Lugar perfeito para fazer snorkel (dá pra alugar por USD 4/dia em qualquer agência de turismo, deixando algum documento).

Para chegar lá é necessário pegar um táxi boat em Puerto Ayora (USD 0,80 por pessoa, março/2018). É só dizer “Las Grietas” e eles sabem onde te deixar. Ao descer do barco, já haverá uma placa com as informações sobre o local.

A caminhada até Las Grietas tem aproximadamente 1,2km. O caminho é de pedras, bem marcado, não tem como errar. Você irá passar pela Playa de los Alemanes, que é bem gostosinha pra dar um mergulho, mas não tem muitos peixinhos.

Um pouco depois fica uma salina, onde com sorte você verá alguns pássaros interessantes. Ali há um quiosque/bar, o último antes de chegar à fenda.

Não esqueça de levar snorkel e aproveite a água geladinha. O melhor horário pra ir lá é perto do meio dia, quando o sol bate direto na água e os paredões não fazem sombra (infelizmente também é o horário mais quente pra caminhar).

Nós passamos mais ou menos uma hora nadando e olhando os peixinhos (e peixões). Quando saímos de lá, por volta das 14h30, praticamente toda a água já estava na sombra, com visibilidade ruim para fazer snorkel.

O caminho de volta é o mesmo. Basta esperar na sombra que logo aparece um táxi boat pra te levar até Puerto Ayora.

Tortuga Bay – Ilha de Santa Cruz, Galápagos

Provavelmente a praia mais bonita que fomos em Galápagos, embora não seja a melhor para mergulho.

Há duas opções para chegar até lá. A mais fácil (e mais cara) é pegar um barco por 10 USD por pessoa. É só se informar no seu hotel ou hostel sobre horários e ir até o porto. A viagem até a praia leva em torno de meia hora. É claro que nós não fomos assim.

A opção mais difícil, e de graça, é caminhando. De costas para o porto, suba a principal (Av. Baltra) e entre à esquerda na Rua Charles Binford. Daí é só seguir reto até o acesso ao centro de visitantes.

Lá, após uma subidinha de escada, é preciso se registrar. Também é o último local para comprar comida e bebida. Depois, é só seguir pelo caminho pavimentado cerca de 2km até a praia.

O trajeto tem sombra em alguns trechos, outros são embaixo do sol. Há algumas subidas e descidas, mas de um modo geral é tranquilo.

A primeira praia tem o mar muito agitado, não recomendado para banho. Ao chegar lá, vire à direita e siga até o final, onde fica um mangue cheio de iguanas.

Depois dali, fica a Playa Mansa, essa sim perfeita para um mergulho. Tem muitas árvores que fazem boa sombra, então dá pra passar horas relaxando e vendo as iguanas andarem de um lado pro outro.

Para voltar a Puerto Ayora, basta fazer o mesmo caminho. Há também a opção de ir a pé e voltar de barco, ou vice-versa. Os barqueiros ficam andando pela praia e divulgando qual será o próximo horário de partida.

Algo que parece lógico de se fazer ao olhar o mapa é combinar Tortuga Bay e Las Grietas no mesmo dia. Mas, como Las Grietas tem a questão do horário do sol, talvez fazendo isso fique muito corrido.

Reserva El Chato e Los Gemelos – Ilha de Santa Cruz

Não visitamos a Reserva El Chato, que é um local onde se observa as tartarugas gigantes livres na natureza, e Los Gemelos, que são duas crateras gêmeas perto da estrada para o aeroporto.

Para ir a esses lugares é necessário contratar um táxi (45 USD pra dividir até por 4 pessoas no carro).

Bares e Restaurantes em Puerto Ayora – Ilha de Santa Cruz

A opção mais fácil e econômica para comer em Puerto Ayora é na rua Charles Binford. Lá tem um monte de restaurante, um do lado do outro, e no fim do dia todos botam a churrasqueira e mesas na rua pra fazer peixe e lagosta assada.

Ou seja, com tanta oferta, acaba tendo alguma coisa econômica. Os menus custam USD 5, com sopa, prato principal, suco e sobremesa. E, mesmo comendo a opção mais barata, o camarão estava delicioso.

Na Av. Baltra tem um restaurante que se chama Isla del Faro. A comida é simples e barata (USD 6 o menu), porém bem gostosa. Tomamos café da manhã lá várias vezes. O Desayuno Americano e o almoço são muito bons.

Também nessa mesma avenida, bem pertinho do porto, tem o Café Hernán, único lugar onde encontramos pizza por um preço razoável (USD 10 a 13 pra duas pessoas).

A noite em Puerto Ayora é bem tranquila, sem muito agito. Há vários bares e restaurantes com gringos tomando uma cervejinha ou um coquetel, mas nada que dure até muito tarde.

Em frente ao porto há um supermercado um pouco maior, e, espalhadas pela cidade, tem um monte de vendinhas. No café da manhã dá pra fazer uma economia comprando no supermercado, mas como os produtos são muito caros em Galápagos, mais vale fazer as outras refeições na rua mesmo. E boa parte dos seus dólares será gasto em água.

Internet na Ilha de Santa Cruz – Galápagos

A internet em Galápagos é muito ruim, infelizmente. Embora a maioria das hospedagens ofereça wi-fi gratuito, não espere conseguir fazer grande coisa.

Uma alternativa que pode funcionar é viajar com um chip internacional. Nós não usamos e não temos certeza de que daria certo, afinal se o sinal é ruim em todas as ilhas é porque não há rede mesmo.

No nosso hotel em Santa Cruz tinha wi-fi, mas era com muita dificuldade que a gente conseguia ver as mensagens do Whatsapp ou postar uma foto.

Uma bela noite eu acordei lá pelas 4h da manhã e não consegui mais dormir. Peguei o celular e pra minha surpresa a internet estava ótima! Ou seja, se você realmente precisar muito fazer algo on line, dê preferência pra essas horas em que ninguém mais na ilha tá usando.

Chip Internacional Para o Equador

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É muito prático poder usar mapas para se guiar pelas cidades, tradutores para conversar com as pessoas locais e também apps de transporte, como o Uber.

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Seguro Viagem Para a América do Sul

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1. Procurar um médico particular, que vai te custar caro, ou
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