As Batu Caves são um dos lugares mais conhecidos de Kuala Lumpur e um passeio que nós consideramos imperdível na capital da Malásia.
O lugar é famoso pela escadaria colorida que leva até as cavernas, com uma estátua dourada gigante do deus Murugan bem na entrada.
As Batu Caves são um templo hindu, então sempre tem fiéis por lá fazendo oferendas e rituais, o que é bem interessante de observar.
Fora isso, tem um monte de macacos pelo caminho, daqueles que tentam roubar comida e qualquer outra coisa que a gente não tomar cuidado.
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Índice
- Onde Ficam as Batu Caves na Malásia
- Como Chegar às Batu Caves na Malásia
- Qual a Religião das Batu Caves na Malásia
- Como se Vestir Para Visitar as Batu Caves na Malásia
- O Que Fazer nas Batu Caves na Malásia
- Quanto Custa Visitar as Batu Caves na Malásia
- Dicas Para Viajar à Malásia
- Seguro Viagem Para o Sudeste Asiático
Onde Ficam as Batu Caves na Malásia
As Batu Caves ficam nos arredores de Kuala Lumpur, a uns 13 km do centro.
É uma área cheia de cavernas dentro de uma formação de calcário, e algumas delas foram transformadas em templos hindus.
Não é longe, e dá pra visitar estando hospedado em Kuala Lumpur mesmo. Nós ficamos na Chinatown e não consigo imaginar uma localização melhor! É muito legal sair do hotel e dar de cara com aquele lugar cheio de vida, cores e cheiros diferentes!
O hotel que ficamos foi o Uptown Chinatown e nosso quarto era confortável, com um bom ar condicionado e banheiro privativo. Único ponto negativo era que o quarto não tinha janela, mas isso é bem comum na Malásia, por conta do estilo das construções em áreas antigas.
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Como Chegar às Batu Caves na Malásia
A forma mais fácil de chegar é de trem. A linha KTM Komuter faz o trajeto direto até a estação Batu Caves, que fica bem na entrada do templo.
O trem sai da estação KL Sentral e leva pouco mais de 30 minutos. As passagens são baratas, e os trens costumam ser pontuais. Durante o dia, tem partidas a cada 15 ou 30 minutos.
Outra opção é ir de táxi ou Grab (o aplicativo de transporte mais usado na Malásia, tipo o Uber). O trajeto de carro leva uns 20 a 30 minutos, dependendo do trânsito.
Pode ser uma boa escolha se estiver em grupo ou se quiser mais conforto, mas o preço varia bastante conforme o horário e a demanda.
Se preferir ir com um tour guiado, eles vão te buscar no hotel e incluem outras paradas no passeio, o que pode ser uma maneira legal de aproveitar melhor o dia. Além disso, o preço do passeio é bem econômico.
Qual a Religião das Batu Caves na Malásia
As Batu Caves são um templo hindu, dedicado ao deus Murugan, que é bem importante no hinduísmo, principalmente para os tâmeis.
O lugar fica cheio de fiéis, principalmente durante o festival Thaipusam, que acontece entre janeiro e fevereiro.
Nessa época, os devotos fazem promessas e carregam oferendas, alguns até se perfuram com ganchos e agulhas num tipo de ritual.
Se você tem curiosidade sobre a Índia, suas religiões e aspectos culturais, leia esse outro post sobre nossa viagem para lá.
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Como se Vestir Para Visitar as Batu Caves na Malásia
Como é um templo hindu, tem que ir com roupas que cubram os ombros e os joelhos.
Se estiver de shorts ou saia curta, dá pra alugar um sarongue na entrada. Isso na teoria, porque na prática vimos muitos homens de bermuda por lá.
Por via das dúvidas, nós fomos de calça/saia comprida e ombros cobertos. Considerando o calor e a umidade intensa que são comuns na Malásia, o ideal é fazer esse passeio logo pela manhã, ou então no fim do dia, para evitar o horário de pico do sol.
Também recomendo muito ir com um sapato fechado, porque o chão é sujo e pode ter água empoçada dentro da caverna, onde o sol não chega.
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O Que Fazer nas Batu Caves na Malásia
Assim que você sai do metrô, tem um pessoal tentando te direcionar para uns templos pequenos que ficam ali ao lado, e que cobram entrada. Ignore-os e siga em frente, até encontrar a estátua gigante – não tem como não ver.
Apesar de ter alguns templos e cavernas que cobram entrada, e principal atração, que é a escadaria e o templo que fica lá no topo, é totalmente gratuita.
Aos pés da estátua há sanitátios e um templo que você pode visitar gratuitamente.
O lugar é bem cheio e barulhento, com muitas pessoas orando, turistas tirando foto e pombos voando por todo lado. É um pequeno caos, mas vale a pena tantar curtir o momento e apreciar os detalhes, que são muitos.
Quando estiver preparado, é hora de subir a escadaria. Ela é longa e íngreme, mas não é nada de outro mundo. No máximo em 10 minutos você já subiu os quase 300 degraus e está lá no topo, mesmo subindo devagar e parando para tirar fotos e recuperar o fôlego.
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Como eu já disse, sempre tome cuidado com os macacos. Eles ficam bem no meio da muvuca, onde tem bastante gente mesmo, porque eles estão ali para tentar roubar comida. E roubam muito!
Tem relatos de gente que perdeu óculos e até celular para os macacos, porque sempre que você mexe na sua bolsa eles pensam que é comida e vem pra cima.
Por outro lado, olhando de longe eles são bem fofinhos 🙂
No meio da escadaria tem uma entradinha para quem quer visitar a Dark Cave, uma atração à parte do templo principal. É preciso pagar um ingresso + guia.
É uma caverna fechada, sem iluminação natural, e só dá pra entrar com um tour guiado. O lugar é conhecido por ter um ecossistema preservado, cheio de morcegos, insetos raros e formações de calcário.
O tour é bem interessante se quiser ver estalactites e estalagmites enormes, além de aprender sobre os bichos que vivem ali, como a armadeira da Dark Cave, uma aranha endêmica que só existe nesse lugar.
A visita dura uns 45 minutos e inclui uma lanterna e sapatos apropriados. O percurso não é difícil, mas o chão pode estar molhado e escorregadio em alguns trechos.
Nós vimos pouca gente entrando na Dark Cave, e como também não tínhamos interesse, continuamos subindo a escadaria colorida.
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Ao chegar ao topo, já entramos numa caverna de teto bem alto, com várias construções, e uma vista panorâmica dos prédios de Kuala Lumpur.
Lá dentro tem um templo hindu dedicado ao deus Murugan, com várias estátuas, altares e pinturas que representam histórias do hinduísmo.
O espaço é imenso, com paredes de calcário que sobem até uns 100 metros de altura.
A luz natural que entra deixa o ambiente meio místico, e dá pra ver fiéis fazendo oferendas e orações.
Como é um local sagrado, sempre tem um movimento de devotos.
A caverna tem duas partes. A primeira é logo na entrada, onde já dá pra ver algumas estátuas e um pequeno templo.
Depois, uma segunda escadaria leva a um salão mais ao fundo, que tem outro altar e uma abertura no teto que deixa a luz entrar. É um lugar mais tranquilo, onde os fiéis costumam passar mais tempo em oração.
Apesar da quantidade de turistas, as Batu Caves ainda são um local de culto ativo.
Durante o Thaipusam, que acontece entre janeiro e fevereiro, ela fica lotada de devotos que sobem a escadaria carregando oferendas.
Mesmo fora do festival, sempre tem fiéis por lá, então é bom lembrar de respeitar o ambiente e evitar barulho excessivo.
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Quanto Custa Visitar as Batu Caves na Malásia
A entrada para a caverna principal é gratuita. Já a Dark Cave cobra ingresso, mas não é um passeio caro. O trem também é barato (5 MYR ida e volta).
Se precisar alugar um sarongue, também tem uma taxa pequena, mas eles devolvem parte do dinheiro quando você devolve a peça.
Dicas Para Viajar à Malásia
- Escolha a época certa: A Malásia é quente o ano todo, mas as chuvas (monções) afetam cada costa em períodos diferentes.
- Costa Oeste (Langkawi, Penang, Pangkor): Melhor época é de novembro a março, com menos chuva e mar calmo.
- Costa Leste (Perhentian, Redang, Tioman): Temporada ideal é de abril a setembro. No resto do ano, as ilhas muito pequenas fecham por causa das monções.
- Planeje seus passeios: Use sites que dão descontos, como Civitatis e GetYourGuide, para encontrar e reservar passeios guiados. Compare sempre o preço com os sites oficiais das atrações.
- Internet: Viaje com um chip internacional OMeuChip, que é prático e já chega no país funcionando, ou compre um chip local. Nós compramos da CelComDigi e funcionou bem. Foi preciso ativar em uma loja da empresa apresentando passaporte.
- Prove a culinária local: Não saia sem experimentar Nasi Lemak, Laksa e os Satay. A comida de rua é barata e deliciosa. Leia mais sobre elas clicando aqui.
- Hospedagem: Para boas opções de hospedagem, utilize o Booking. Você pode filtrar por preço, localização e comodidades. Leia sempre as avaliações de outros hóspedes para saber o que eles elogiam e do que eles reclamam. Lembre que na Malásia o ar condicionado é essencial!
- Dinheiro ou cartão de crédito: Cartões são aceitos na maioria dos lugares, mas mercados de rua e transportes locais exigem dinheiro vivo. Viajamos com um cartão da Wise e funcionou sem problemas. Abra sua conta usando nosso link para ganhar desconto nas primeiras transferências.
- Compra de passagens: Use o Skyscanner para comparar preços de passagens e encontrar as ofertas. Não esqueça de adicionar bagagem se for necessário, pois os voos baratos não incluem. Para comprar passagens de ônibus ou de ferry, compare preços no 12GoAsia e no RedBus.
- Aluguel de carro: Se você for viajar por áreas mais remotas ou que ter mais flexibilidade na viagem, considere alugar um carro com a RentCars.
- Atenção à segurança: A Malásia é segura, mas fique esperto com furtos em áreas turísticas e evite discutir sobre política e religião. As pessoas são educadas e simpáticas, mas bastante conservadoras.
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Seguro Viagem Para o Sudeste Asiático
Não é por nada não, mas eu nunca vi tanto estrangeiro enfaixado quanto nas ilhas da Tailândia! Acho que a moda de alugar scooter para conhecer as praias acaba custando caro.
Até eu acabei passando uns dias enfaixado depois de “abraçar” um coral enquanto estava nadando com meu snorkel.
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