Nesse post te contamos o que fazer em Malaca (ou Malaka, ou Melaka), cidadezinha da Malásia localizada entre Kuala Lumpur e Singapura, hoje visitada principalmente por conta do imenso Jonker Street Night Market, mas que também tem grande importância histórica.
Logo que começamos a pesquisar sobre os lugares que queríamos conhecer na Malásia, nos surpreendemos ao encontrar uma cidade famosa pela sua herança de colonização portuguesa.
Depois de entender melhor a história e visitar Malaca, te trazemos aqui todas as dicas para sua viagem (ou só para matar sua curiosidade!).
Malaca tem muita história pra contar. No século XV, era um dos portos mais importantes do Sudeste Asiático, bem no meio da rota comercial entre China e Índia.
Aí chegaram os portugueses em 1511, tomaram a cidade e começaram a construir fortes e igrejas. Depois vieram os holandeses em 1641, ficaram quase 200 anos e deixaram aquele estilo europeu nos prédios.
No começo do século XIX, os britânicos assumiram o controle, mas nessa época Malaca já não era mais tão importante no comércio, porque Singapura começou a crescer e roubar a cena.
Mesmo assim, Malaca segurou a identidade. Tem influência malaia, chinesa, indiana e europeia misturada em tudo: na comida, na arquitetura e até nos costumes.
Hoje é um dos lugares mais interessantes da Malásia pra andar sem pressa, ver de perto esse passado todo e entender como tantas culturas foram se juntando no mesmo lugar.
Índice
Onde Fica e Como Chegar a Malaca na Malásia
O jeito mais comum de chegar a Malaca é de ônibus. Se você estiver em Singapura, os ônibus saem de vários pontos da cidade e demoram umas quatro horas pra chegar.
A imigração no meio do caminho costuma ser bem rápida e sem problemas. O terminal de chegada em Malaca é o Melaka Sentral, um pouco afastado do centro, mas dá pra pegar um táxi ou um Grab sem problema.
Saindo de Kuala Lumpur, é ainda mais fácil. O trajeto de ônibus leva umas duas horas e tem saídas frequentes do Terminal Bersepadu Selatan (TBS). Chegando no mesmo terminal Melaka Sentral, é só seguir pro centro.
Se você vem de mais longe, o melhor é pegar um voo para Kuala Lumpur ou Singapura. Kuala Lumpur costuma ter passagens mais baratas e mais opções de voos.
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Onde se Hospedar em Malaca na Malásia
A Ponte Tan Kim Seng Bridge é o coração da parte turística de Malaca: é bem onde começa a Jonker Street e onde fica a praça holandesa.
Portanto, para facilitar sua vida na hora de passear e conhecer a cidade, o ideal é se hospedar ali pertinho. Mas não perto demais! Essas ruas centrais são extremamente barulhentas à noite, principalmente no fim de semana, então é bom ficar a uma ou duas ruas de distância.
Nós ficamos numa pousadinha simples e econômica, a The Haven Inn, e foi perfeito. A localização é ótima, numa rua tranquila, com ótimos lugares para comer por perto. A pousada foi uma das mais limpas que já vimos na vida e o quarto muito confortável.
O Cozy Riverside Hotel também é uma ótima opção simples e econômica, com boa localização e nota alta de avaliação dos hóspedes.
O 1825 Gallery Hotel é um hotel mais moderno e com mais comodidades, perfeito para quem preza conforto e ótima localização.
Já o Casa del Rio é um hotel icônico na cidade, com uma bela construção que domina uma margem do Rio Malaca. Conta com piscina e suítes com vista.
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O Que Fazer em Malaca na Malásia
Malaca é aquele tipo de cidade que dá pra explorar sem pressa, e eu recomendo fazer isso pela manhã ou no fim do dia, para evitar o calor intenso do meio do dia.
Um dia é suficiente para ver tudo de Malaca, mas prefira ir numa sexta ou sábado, para que os night market estejam acontecendo e você possa ver todo o movimento pelo qual a cidade é famosa.
O centro histórico é compacto, cheio de ruas estreitas e prédios antigos, e a mistura de influências malaias, chinesas e europeias está em tudo.
Jonker Street Night Market (o que fazer em Malaca, Malásia)
O Jonker Street Night Market acontece nos finais de semana e é um dos mercados de rua mais famosos e movimentados da Malásia.
A rua fica lotada de barracas vendendo todo tipo de bugiganga, mas principalmente comida. É um ambiente bem familiar, com muito barulho e luzes piscantes.
Algo que faz sucesso por lá são os triciclos decorados com personagens de desenhos infantis e super heróis. Você paga por uma passeio e o motorista te leva circulando por algumas ruas do centro histórico, com música alta e luzes liscando.
O Jonker Street Night Market é uma bela amostra de tudo que você encontra pela Malásia, mas eu não iria até a cidade só por conta dele. A cidade em si é mais interessante do que esse pequeno caos que reina nas noites de sexta e sábado.
Pra ser sincera, comida boa mesmo (e muito mais barata) nós comemos no Jonker Street Kopitiam, uma praça de alimentação que fica a umas 2 quadras do Night Market. Não é muito movimentado, tem mesas na calçada e no interior e muitas opções diferentes de comida.
Leia mais sobre as comidas típicas da Malásia
Se você tiver mais do que uma noite em Malaca, visite esses pontos turísticos:
Ponte Tan Kim Seng
A Ponte Tan Kim Seng é pequenina, mas fica bem no centro de tudo, conectando a Jonker Street com a Red Square.
Fica movimentada, principalmente à noite, quando as luzes refletem na água e os barcos de passeio pelo rio passam por ali.
Praça Holandesa (Red Square)
A Red Square fica no coração do centro histórico e tem os prédios vermelhos que sobraram da época dos holandeses.
No meio da praça, tem uma fonte construída pelos britânicos, e ali perto ficam os triciclos enfeitados com luzes e personagens de desenho animado.
Dá pra seguir a pé pra vários lugares interessantes a partir dali.
Christ Church (o que fazer em Malaca, Malásia)
A Christ Church é o prédio mais chamativo da Red Square. Foi construída pelos holandeses no século XVIII e continua em funcionamento.
O interior é simples, mas vale entrar pra ver os bancos de madeira originais e algumas lápides antigas no chão.
A fachada vermelha, que hoje é um símbolo da cidade, nem sempre foi assim. Antes, os prédios eram brancos e só foram pintados de vermelho pelos britânicos.
Street Art
Seguindo em direção ao rio, você encontra vários murais coloridos nas paredes dos prédios, parte da street art de Malaca.
Essa área perto da água tem cafés e bares com vista pro rio, bem legal para um jantar apreciando a brisa fresca.
Dentre as cidades que visitamos na Malásia (como Kuala Lumpur, Penang e Langkawi), Malaca foi a mais muçulmana. Na prática isso significa que encontramos poucos bares e quase nenhuma bebida alcóolica.
Há alguns bares na beira do rio, mas mesmo com a cidade lotada, eles estão sempre vazios, porque o álcool é tão pesadamente taxado que o preço fica absurdo.
Igreja de São Paulo de Malaca
Subindo a colina atrás da praça, você chega nas ruínas da Igreja de São Paulo.
Foi construída pelos portugueses em 1521 e depois usada pelos holandeses como cemitério.
Hoje, restam só as paredes de pedra e algumas lápides espalhadas pelo chão. Mesmo sem teto, o lugar tem um clima diferente e uma vista legal da cidade.
Leia também: Como Visitar as Batu Caves em Kuala Lumpur, Capital da Malásia
A Famosa (o que fazer em Malaca, Malásia)
Descendo pelo outro lado da colina, você dá de cara com A Famosa, um dos únicos vestígios da época colonial portuguesa.
O que sobrou foi um pequeno portão de pedra, parte do forte que cercava Malaca. Os britânicos quase destruíram tudo no século XIX, mas uma parte foi salva no último minuto.
Muzium Samudera (Flor de La Mar)
Ali perto fica o Muzium Samudera (Flor de La Mar), um museu dentro de uma réplica de um galeão português.
A história do navio original não teve um final muito bom—afundou perto da costa com toneladas de tesouros.
Hoje, a réplica funciona como museu e conta sobre o comércio marítimo de Malaca na época das navegações.
Taming Sari Tower (o que fazer em Malaca, Malásia)
Se quiser uma outra vista da cidade, a Taming Sari Tower é uma opção.
A cabine sobe até 80 metros e gira devagar, dando uma visão 360° de Malaca.
O passeio dura poucos minutos, mas no fim da tarde, com o sol se pondo, a vista fica mais interessante.
Pahlawan Walk Night Market
Seguindo mais adiante, o Pahlawan Walk Night Market tem uma pegada diferente do Jonker Street.
É mais voltado pra compras, com barracas vendendo roupas, acessórios e eletrônicos.
Também tem muitas opções de comida, com o preço bem mais baixo do que na Jonker Street, além de ser numa rua mais espaçosa e organizada.
Leia também: A Pouco Conhecida (e Linda!) Ilha de Pangkor na Malásia
Masjid Selat (o que fazer em Malaca, Malásia)
Pra fechar o dia, a Masjid Selat Melaka, ou Mesquita Flutuante, fica um pouco mais afastada, mas vale a visita, principalmente no pôr do sol.
Foi construída numa ilha artificial e, quando a maré sobe, parece que está flutuando. Fica ainda mais bonita quando as luzes acendem e refletem na água.
O melhor horário para ir lá é no pôr do sol. Dá para ir de Grab (o Uber local) ou de táxi, mas infelizmente não há transporte público.
Dicas Para Viajar à Malásia
- Escolha a época certa: A Malásia é quente o ano todo, mas as chuvas (monções) afetam cada costa em períodos diferentes.
- Costa Oeste (Langkawi, Penang, Pangkor): Melhor época é de novembro a março, com menos chuva e mar calmo.
- Costa Leste (Perhentian, Redang, Tioman): Temporada ideal é de abril a setembro. No resto do ano, as ilhas muito pequenas fecham por causa das monções.
- Planeje seus passeios: Use sites que dão descontos, como Civitatis e GetYourGuide, para encontrar e reservar passeios guiados. Compare sempre o preço com os sites oficiais das atrações.
- Internet: Viaje com um chip internacional OMeuChip, que é prático e já chega no país funcionando, ou compre um chip local. Nós compramos da CelComDigi e funcionou bem. Foi preciso ativar em uma loja da empresa apresentando passaporte.
- Prove a culinária local: Não saia sem experimentar Nasi Lemak, Laksa e os Satay. A comida de rua é barata e deliciosa. Leia mais sobre elas clicando aqui.
- Hospedagem: Para boas opções de hospedagem, utilize o Booking. Você pode filtrar por preço, localização e comodidades. Leia sempre as avaliações de outros hóspedes para saber o que eles elogiam e do que eles reclamam. Lembre que na Malásia o ar condicionado é essencial!
- Dinheiro ou cartão de crédito: Cartões são aceitos na maioria dos lugares, mas mercados de rua e transportes locais exigem dinheiro vivo. Viajamos com um cartão da Wise e funcionou sem problemas. Abra sua conta usando nosso link para ganhar desconto nas primeiras transferências.
- Compra de passagens: Use o Skyscanner para comparar preços de passagens e encontrar as ofertas. Não esqueça de adicionar bagagem se for necessário, pois os voos baratos não incluem. Para comprar passagens de ônibus ou de ferry, compare preços no 12GoAsia e no RedBus.
- Aluguel de carro: Se você for viajar por áreas mais remotas ou que ter mais flexibilidade na viagem, considere alugar um carro com a RentCars.
- Atenção à segurança: A Malásia é segura, mas fique esperto com furtos em áreas turísticas e evite discutir sobre política e religião. As pessoas são educadas e simpáticas, mas bastante conservadoras.
Seguro Viagem Para o Sudeste Asiático
Não é por nada não, mas eu nunca vi tanto estrangeiro enfaixado quanto nas ilhas da Tailândia! Acho que a moda de alugar scooter para conhecer as praias acaba custando caro.
Até eu acabei passando uns dias enfaixado depois de “abraçar” um coral enquanto estava nadando com meu snorkel.
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