Apaixone-se por Cuenca, Cidade Colonial do Equador

cuenca equador

Visitamos Cuenca, no Equador, e nos apaixonamos pelas suas ruas históricas, culinária típica, museus e pelo incrível Parque Nacional de Cajas. Confira nossas dicas para se apaixonar você também por essa cidade incrível.

Um rio super fotogênico cortando o centro da cidade; casarões coloniais de novela de época; arredores fantásticos; farra noturna com um monte de cerveja artesanal diferente; e muita muita muita comida gostosa! Isso é Cuenca, no Equador.

Não há viajante que chegue e consiga ficar pouco tempo. Não tem comentário negativo sobre a cidade. Cuenca é linda e mesmo os equatorianos tem um grande carinho por ela.

Clima e Altitude de Cuenca – Equador

Cuenca fica a 2.800m de altitude, ou seja, um pouco abaixo daquela linha de 3.000m que os especialistas dizem que começa a ser muito pesada para o corpo. Mas com certeza tem seu impacto.

O clima é fresco o tempo inteiro, com chuvas pontuais, o que torna muito agradável andar a esmo por suas belas ruas. Além de Cuenca ter apenas meio milhão de habitantes, ou seja, clima de cidade pequena, mas desenvolvida, com tudo que é necessário.

Um ponto importante: existem várias cidades chamadas Cuenca (o nome significa “bacia de rio”, em espanhol) pelo mundo. Então, ao fazer pesquisas na internet, normalmente aparece como “Cuenca (Azuay)”, porque essa é a província onde a cidade se encontra. Ou simplesmente Cuenca – Equador.

Nós falamos sobre Cuenca em nosso vídeo e mostramos outros lugares lindos do Equador. Não deixe de assistir clicando aqui.

Moeda Usada no Equador

Nome da moeda: Dólar (USD)

Cotação (setembro/2022): 1 USD = R$ 5,12

Lembrando que ao usar seu cartão no exterior (para fazer compras ou saques) você paga um imposto (IOF) de 6,38%.

Já ao comprar a moeda estrangeira no Brasil e viajar com ela em mãos, esse valor cai para 1,10%!

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Desde o ano 2000 o Equador usa o Dólar Americano como sua moeda oficial. Isso facilita bastante a resposta daquela questão que sempre surge antes da viagem: “que moeda levar pro Equador?”. A resposta é simples assim: Dólar!

Importante saber: notas de 50 ou 100 dólares são muito raramente aceitas, às vezes sendo cobrado um “extra” pra aceitá-las. Mesmo as notas de 20 nós tínhamos dificuldade de utilizar.

Mesmo quando pagávamos uma conta de 8 ou 9 dólares num restaurante, o garçom fazia cara feia pra nota de 20, e geralmente tinha que ir atrás de troco no comércio próximo.

Voo do Brasil Para o Equador

Não há voos diretos do Brasil para Quito. Normalmente os voos mais baratos são da Avianca, com escala em Bogotá – Colômbia.

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Eu costumo comprar passagens internacionais com antecedência de mais ou menos 3 meses, a não ser que apareça alguma promoção bombástica antes disso.

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Muitos viajantes optam por alugar carro no Equador. Essa é uma forma prática e econômica de conhecer cidades próximas, principalmente para quem viaja em família e a somatória das passagens de ônibus ou passeios acaba ficando alta.

Para andar dentro da cidade não é a melhor opção, por conta do trânsito e da dificuldade de estacionar perto dos pontos turísticos.

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Chip Internacional Para o Equador

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Como Chegar em Cuenca – Equador

O roteiro mais comum pelo Equador é chegar em Cuenca vindo de Guayaquil ou do sul, da fronteira com o Peru.

De Guayaquil é necessário tomar um ônibus do Terminal Terrestre. Porém, há dois caminhos a Cuenca. Um deles é pelas montanhas, demorando umas 5 ou 6 horas. Esse é o serviço via Cañar, e deve ser evitado.

O outro, via Cajas, demora 3 horas, e custa 8 USD (março/2018).

Leia mais: Guayaquil: A Maior Cidade do Equador

Onde Ficar em Cuenca – Equador

Nós optamos por ficar no Hostel Bella Vista, distante uma caminhada de 15 minutos do centro da cidade, porque era um lugar mais calmo e com estrutura ótima.

Vista do Hostel Bella Vista

Há outras muitas opções de hostel no centro, até pelo mesmo preço, o que evita a caminhada. As melhores são:

Foto: Mansion Alcazar

Locomoção em Cuenca

Tem bastante ônibus na cidade, mas só são necessários para ir à Baños de Cuenca ou ao Parque de Las Cajas, pois Cuenca é muito pequenina e tudo de interessante tá no mesmo lugar.

Pegamos ônibus também para ir ao shopping Mall del Río, que fica bem distante da cidade, e para a Avenida Don Bosco, onde tem comida muito boa. Eles custam USD 0,25 (março/2018) e tem uns bem velhos e outros bem novinhos.

Para encontrar o ônibus certo, usamos o aplicativo Moovit, que não é exclusivo dessa cidade, mas funcionou muito bem. Os ônibus ainda aceitavam dinheiro (sem dar troco) quando visitamos Cuenca, mas já tinha avisos informando que em breve só aceitariam cartão.

E parece que será iniciado em breve um serviço de VLT/Metrô em Cuenca.

O Que Fazer em Cuenca – Equador

Além de se perder nas ruazinhas, admirando os casarões, comendo a comida e vendo as pessoas na rua, ainda tem arredores muito lindos e interessantes pra visitar, e uma vida noturna bem animadinha.

Clique aqui para abrir o mapa com legenda

Museu Pumapungo de Cuenca – Equador

Uma visita imperdível para quem está em Cuenca. No meio da cidade há um morro com muitas ruínas incas, com um visual incrível, transportando a gente pra imaginar como devia ser viver ali na época.

Museu Pumapungo cuenca equador
Museu Pumapungo

O parque também tem um zoológico, com aves e lhamas, além de ser uma espécie de jardim botânico da cidade.

Museu Pumapungo

Pra chegar lá é só descer bastante a Calle Larga. A entrada é grátis, só precisa se registrar na portaria.

Museu Pumapungo

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Calle Larga

É a principal rua de Cuenca, onde rola o movimento da cidade, tanto de dia quanto de noite. Em espanhol, larga significa longa, e a rua definitivamente não é nada larga, só longa.

Ali estão o Mercado 10 de Agosto, que é o maior mercado público da cidade, o Museo de la Música Inca, o Museo del Sombrero, além de vários bares (desses falaremos mais lá embaixo).

De lá saem várias escadarias para descer à parte baixa de Cuenca, na margem do rio.

Rio Tomebamba

Esse rio corta o pé da parte alta da cidade, dando início à parte baixa, e é um dos rios mais fotogênicos que já vimos. Quando se pensa em um rio cortando uma cidade de meio milhão de habitantes, não dá pra imaginar que vai ser um rio bonito assim.

É delicioso caminhar pelas suas margens, tanto pelo Paseo 3 de Noviembre (que depois vira uma rua propriamente dita), como pelo outro lado, passando pelo Parque de La Madre.

Cuenca equador
Rio Tomebamba

Sempre tem alguns cuencanos ali nas encostas curtindo o rio. De todas as pontes que o cruzam, a vista é muito linda.

Parque de La Madre

É um parque grandinho que tem bem ali na margem do rio Tomebamba, onde os cuencanos vão se exercitar ou só passar o tempo.

Aliás, Cuenca tem parque pra todo lado, e todos são bem bonitos e conservados. Em volta desse parque, há uma zona comercial com as redes internacionais de fast-food, tipo McDonald´s e Burger King.

Parque Calderón e Catedral da Imaculada Conceição

Bem no centrão da cidade, esse “parque” na verdade é uma praça, mas com árvores bem altas e vistosas.

Em frente a ele fica a Catedral de La Inmaculada Concépcion de Cuenca. E que catedral gigante! A obra começou em 1885, mas terminou só 90 anos depois, em 1975.

Catedral de La Inmaculada Concépcion de Cuenca equador
Catedral de La Inmaculada Concépcion de Cuenca – Equador

Em volta da praça estão também a Catedral Velha, a Prefeitura de Azuay, um monte de restaurantes e mais um par de prédios bonitos. Ao lado da Catedral, sempre tem uma feirinha de artesanato e roupa rolando.

As Ruas e Igrejas de Cuenca – Equador

Já falamos ali em cima, mas não dá pra salientar o suficiente o quão prazeroso que é passear pelas ruas do centro de Cuenca.

Cuenca - Equador
Cuenca – Equador

Igrejas bonitas pra todo lado, casarões coloniais esplendorosos e muito bem conservados, e tudo misturado com a simplicidade dos restaurantes e lojas equatorianos.

As calles Gran Colombia e Símon Bolívar, além da já mencionada Calle Larga, merecem destaque.

Cuenca - Equador
Cuenca – Equador

Parque Nacional de Cajas

Provavelmente o passeio mais imperdível para se fazer em Cuenca, no Equador. O Parque Nacional de Cajas tem muitas opções de trilhas, encravadas no meio das montanhas, a 4.000m de altitude, com lagoas, lhamas, cachoeiras e visuais incríveis.

Até lhamas fofinhas nós encontramos no Parque Nacional de Cajas. Muito apaixonante. E o melhor: todas as trilhas e o acesso ao parque são de graça.

Parque Nacional de Cajas
Parque Nacional de Cajas

Como Chegar no Parque Nacional de Cajas

O Parque Nacional de Cajas fica a pouco mais de uma hora da cidade. A subida de ônibus é lenta. Toma-se um ônibus desde o Terminal Terrestre, que custa 2 USD (março/2018).

Os ônibus da Occidental (stand no Pasillo 4 do terminal) saem com uma frequência de mais ou menos uma em uma hora, com destino a Cajas. Tem a opção também de pegar um ônibus para Guayaquil, pelo mesmo preço e com frequência um pouco maior.

Parque Nacional de Cajas
Estrada para o Parque Nacional de Cajas

Aqui tem que atentar para pegar o ônibus via Cajas, já que há duas estradas usadas para realizar o trajeto entre Cuenca e Guayaquil. O ônibus que vai pra Guayaquil via Cañar não passa pelo parque!

Quando você se deparar com paisagens deslumbrantes de uma lagoa na beira da estrada, você chegou. É bom deixar o motorista avisado de que você vai descer no parque. Eles já estão acostumados com os turistas que vão pra lá.

Se preferir, você pode contratar um passeio guiado para ir até o parque e fazer alguma trilha. Para quem não tem muita experiência de se enfiar no mato, vale a pena. Na Civitatis dá para reservar, pagar em real (sem IOF) e ainda tem cancelamento gratuito.

Trilhas do Parque Nacional de Cajas

A primeira parada é na La Toreadora, uma lagoa. Lá tem um refúgio que é o ponto mais comum para começar qualquer trilha. É preciso fazer um registro e são passadas as informações sobre cada rota.

parque nacional de cajas
La Toreadora

Para não-atletas e/ou gordinhos ociosos (nós!), recomenda-se fazer a Rota 1 ou a 2, pois as outras são mais longas e com grande variação de altitude. A Rota 3 também não faz parte das trilhas impossíveis de se fazer em apenas um dia, mas é mais difícil.

Escolhemos a 1, porque ela sobe pouco e desce bastante, além de não precisar voltar para o refúgio. Demoramos 4h nela, o que é mais ou menos o tempo esperado. Ao todo há 8 rotas, sendo que uma delas demora quase 20 horas (para fazer em 2 dias).

Diferença de Altitude Entre Cuenca e o Parque Nacional de Cajas

Detalhe: a menos que se esteja dormindo nos arredores do parque, a diferença de altitude de Cuenca para o parque é de mais de 1.000m, sendo notórios os efeitos dela.

Estávamos há mais de uma semana a 2.800m e mesmo assim quase desistimos já no começo da trilha, quando vimos uma subida bem pesadinha.

Assim que se desce pra lagoa, já tem uma placa lembrando a todos para caminhar devagar e, assim, evitar o mal da altitude. Importante isso! Respeite a altitude. Já vimos gente magra e não tão ociosa e beberrona como nós tendo que pedir oxigênio.

Parque Nacional de Cajas
La Toreadora

Se você desistir de fazer a trilha (como nós quase desistimos), vale a pena ir até a lagoa e só caminhar um pouquinho ali pelas redondezas. Já é lindo e mágico demais assim.

Rota 1 x Rota 2 do Parque Nacional de Cajas

A Rota 1 começa numa bifurcação com a Rota 2, e aí já percebemos que a nossa escolha foi acertada. A subida para a 2 era bem íngreme, e aquilo não era nada comparado com o ganho de altitude que se tem depois.

Parque Nacional de Cajas
Parque Nacional de Cajas

Bosque de Quinoa

Seguimos pela Rota 1, e após uma subidinha, entramos num bosque mágico! Sério, lindo de morrer! Árvores de tronco vermelho se retorcendo pra todos os lados, formando uma espécie de túnel.

Bosque de Quinoa é o nome de lá. O contraste das cores com o sol forte era tão doido que eu não consegui tirar um foto boa. Preciso aprender a fotografar melhor!

Parque Nacional de Cajas
Árvores de tronco avermelhado

Lagunas Unidas

Depois do bosque vem uma descida bem acentuada, até com algumas escadas de madeira pra ajudar, de frente para um conjunto de lagoas chamadas Lagunas Unidas. Vista digna de Senhor dos Anéis.

Parque Nacional de Cajas
Lagunas Unidas

Depois cruza-se o rio por uma ponte de madeira e segue-se o curso desse mesmo rio até um ponto que tem uma bifurcação. Esse ponto foi onde a gente ficou bem na dúvida, e vimos outras pessoas também errando o caminho aí.

À esquerda, vê-se que tem uma trilha de terra indo em direção à estrada, porém não há caminho para chegar lá. O problema é que, nessa bifurcação, a trilha que desce pro rio é extremamente íngreme, dando a impressão de que não é por lá.

Para continuar na Rota 1, é necessário cruzar o rio novamente, pro lado direito. É só procurar um lugar menos íngreme que dá pra descer. Vimos uma menina cortar o mato em direção à trilha de terra à esquerda, que é a parte final da Rota 3.

Volta Para a Estrada

Depois disso, tem-se mais um par de vistas absurdamente maravilhosas e chega-se ao ponto onde a Rota 1 se divide em duas, com um caminho voltando para o refúgio (trecho com muitas subidas) e outro indo para a estrada.

Parque Nacional de Cajas
Parque Nacional de Cajas

Nós fomos para a estrada, e encontramos mais uma bifurcação (com a placa do marco 25 nela). Nessa parte, pegamos o caminho da direita. Caminhamos mais uns 20 minutos descendo a estrada pelo asfalto mesmo. Também dá pra pegar o caminho reto, que sai na parte um pouco mais baixa da estrada, coincidindo com o final da Rota 3.

Parque Nacional de Cajas
Parque Nacional de Cajas

Volta do Parque Nacional de Cajas Para Cuenca

Para voltar pra Cuenca, caso tenha-se feito a Rota 1 ou a 3, é necessário descer até o ponto de controle policial, pois o ponto de ônibus é lá. Basta entrar no primeiro que passar.

Algumas pessoas disseram que dava pra pegar ônibus em qualquer lugar da estrada, mas um casal que conhecemos lá ficou quase uma hora esperando e vendo muitos passarem direto para então decidirem descer com a gente até o ponto de ônibus.

Acho que por ser uma estrada tão sinuosa e íngreme os ônibus não conseguem parar em qualquer lugar.

Parque Nacional de Cajas
Parque Nacional de Cajas

Se você foi só para ver a lagoa e ficar de boa por ali, aí o ponto de ônibus pra voltar é na frente do refúgio mesmo, onde você chegou.

Baños de Cuenca – Equador

Outra atração muito visitada em Cuenca, embora menos conhecida que o parque, são os Baños de Cuenca.

Mas vamos lá desfazer a confusão que deve estar na sua cabeça: existe uma cidade chamada Baños de Água Santa, ou só Baños, que fica a umas 7 horas de Cuenca.

Essa é super turística e famosa principalmente pelo Balanço do Fim do Mundo.

Mas, ao lado de Cuenca, tem uma cidadezinha que se chama Baños de Cuenca, bem menor e menos turística, com piscinas de águas termais e spas.

Para chegar lá, basta pegar um ônibus das linhas 12, 27 ou 100 em Cuenca. Pra quem tá no centro, o lugar mais próximo é na praça Maria Auxiliadora (Calle Antonio Vega Muñoz).

Após algumas pesquisas, descobrimos que todas as piscinas e spas cobravam pelo menos 15 USD (abril/2018) para passar o dia, podendo usar também a sauna e o banho de lama.

Mas tem um deles que é mais povão e cobra apenas 5 USD para usar a mesma coisa que os outros, chamado El Riñon.

Fizemos a besteira de ir pra lá em pleno domingo de páscoa, e as piscinas estavam absurdamente cheias. Isso acabou com a nossa ilusão de descanso e relaxamento nas águas termais e desistimos de entrar.

Logo ao lado do El Riñon, o SPA Movaqua cobra 20 USD pela entrada, podendo usar tudo, e tem também uns pacotes com massagem. Demos uma olhada lá e estava bem tranquilo, com pessoas mais velhas. Mas o preço era muito salgado pra gente.

Em Baños, pra chegar na rua dos spas, basta pegar uma ruazinha de terra ao lado do Hostal Durán. Aliás, dá pra se hospedar na maior parte desses SPAs e curtir a instalação deles por um ou dois dias de relaxamento total.

Uma opção não muito cara é o próprio Hostal Durán.

Foto: Hostal Durán

Bares e Restaurantes em Cuenca – Equador

A comida de Cuenca é reconhecida no país inteiro como sendo deliciosa. E é a mais pura verdade.

Cuy (Porquinho da Índia)

A Avenida Don Bosco é uma espécie de polo gastronômico, com muitos restaurantes desses que a gente passa na frente e não resiste. A região que tem os restaurantes fica entre a Avenida Doce de Octubre e Avenida Loja.

Os pratos principais aí são o porquinho-da-índia (“cuy”) e o porco no rolete.

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Cuy e Porco no Rolete

Uma curiosidade: com o porco ainda cru, é jogado um tempero em cima, que dá uma torradinha na pele. Daí descascam o porco com uma espécie de plaina, e o resultado é a cascarita, um dos maiores símbolos da culinária cuencana.

São muitos também os restaurantezinhos de locais que vendem menu de almoço (entrada, principal, suco e sobremesa) com preços que variam de 1,75 a 4 USD. É só escolher um que tenha um menu que lhe agrade e cair dentro. Mas, num geral, todos são bem gostosinhos.

Empanadas

Um local que nos chamou a atenção em Cuenca foi o Empanadas La Fiera, na beira do rio Tomebamba. Além de serem bem em conta, as empanadas aí são coloridas de forma natural, cada uma com um recheio que combine com o sabor da massa. Muito gostoso. É escondidinho e só tem duas mesas pra sentar lá dentro.

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Empanadas coloridas

Bares

Dos bares que fomos, dois chamaram nossa atenção, e era onde a gente sempre voltava: o Monday Blue e o La Compañia. Ambos tinham cerveja artesanal num preço muito próximo da cerveja normal.

No La Compañia custava 2,75 USD a caneca de meio litro, enquanto no Monday Blue era 2,50 USD uma caneca de 300mL (março/2018), porém a cerveja era mais gostosa.

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La Compañia

Ao lado do La Compañia está o Zaragoza, que é um bar menorzinho, mas também conta com cerveja artesanal e promoção de 2 coquetéis por 5 USD. Esse bar é totalmente dedicado ao rock clássico, e nos fins de semana tem até música ao vivo.

Sushi Origami

No quesito comida internacional, o Origami é um restaurante de comida japonesa que é gostoso demais. O dono do local é também o cozinheiro e, nos dias mais tranquilos, garçom. Ou seja, a comida demora pra vir, mas vem com gostinho de preparada com esmero e dedicação. Diferente desses restaurantes maiores onde os sushis e sashimis são preparados em escala industrial.

Quando fomos lá em casal, pra comer um combinado de 42 peças e uma bebida, gastamos 40 USD (março/2018). Pros amantes de sushi é quase obrigação dar uma passada lá.

A Noite de Cuenca

A noite de Cuenca é bem animada, com as boates a preços acessíveis, música pra dançar e bastante gente. Elas fecham um pouco cedo, lá pelas 3h, mas começam cedo também. Por volta das 23h já tem bastante gente fazendo fila em frente às boates.

As que a gente perguntou, cobravam uns 3 USD com direito a uma bebida. Isso nas mais simples, claro, porque tem umas noitadas mais arrumadas pra quem curte.

O forte da noite pros locais é o karaokê. Isso tem pra todo lado. Na Calle Larga, próximo dos restaurantes de shawarma, tem muitos, assim como subindo a Hermano Miguel e também na região do La Compañia.

Durante a semana, espere chegar num karaokê e só ter uma mesa ocupada, com um grupo de locais cantando o tempo todo. E todos os karaokês são muito parecidos, com preços razoáveis de bebida. Basta escolher o que tiver menos gente ruim cantando e pronto!

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10 comentários em “Apaixone-se por Cuenca, Cidade Colonial do Equador”

  1. Quanta coisa legal no Equador ! Ainda não conheço e achei o post uma ótima referência com um passo a passo para uma viagem por conta própria econômica. Gosto muito desse casario antigo e de parques.

  2. Li muito pouco sobre o Equador, acho que ele não tão falado quanto outros países na América do Sul. Gostei muito do seu relato por Cuenca, uma cidade colonial. Senti que estava lá com você 🙂

  3. Sempre ouvi muito bem de Cuenca, e não imaginava que teria tantas coisas pra se fazer na cidade. O Equador é um país incrível, tenho muita vontade de voltar e quem sabe conhecer essa cidade que não tive a oportunidade de ver na última vez.

  4. Acho que de todos os países da América do Sul, o Equador é o menos badalado como destino de turismo, não é mesmo? E quanto mais leio sobre ele, mais bonito acho… fiquei apaixonada por Cuenca, seus parques e seus casarões antigos, parece uma cidade linda!

    1. Nós nos surpreendemos bastante com o Equador, realmente é um país meio deixado de lado. Cuenca é só um gostinho do que tem por lá

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