Roteiro Chapada Diamantina: O Que Fazer em 3 a 10 Dias

roteiro chapada diamantina

Roteiro Chapada Diamantina: está com dificuldade de montar o seu? Confira as dicas que reunimos depois de conhecer Lençóis e o Vale do Capão numa viagem perfeita e inesquecível.

A Chapada Diamantina foi um dos lugares mais incríveis que já conhecemos no Brasil. Antes de ir pra lá a gente nem imaginava quais surpresas o interior da Bahia nos guardava!

Rola uma energia tão incrível na Chapada Diamantina que a primeira dica que já deixamos aqui é: reserve o máximo de dias para o seu roteiro, pois esse destino merece!

Isso porque não dá vontade nenhuma de ir embora da Chapada Diamantina, mesmo depois que o roteiro que você planejou já acabou.

Pra você ter uma ideia, nós saímos de lá com os olhos cheios de lágrimas, tão grande era a vontade de ficar.

Nesse post vamos te dar várias dicas para organizar sua viagem para a Chapada Diamantina, incluindo como chegar, onde ficar, qual a melhor época e quantos dias dedicar a cada lugar em seu roteiro.

Vou contar também qual foi o nosso roteiro pela Chapada Diamantina, que combinou demais com o lugar: sem correria, com tempo de apreciar tudo e passar horas de pernas pro alto curtindo um banho de cachoeira.

roteiro chapada diamantina
Relaxando na natureza, do jeito que a gente gosta

Por fim, vou falar para vocês alguns passeios que a gente queria muito ter feito, mas que acabamos deixando pro próximo roteiro na Chapada Diamantina. É sempre bom ter motivos para voltar, né?

Quais São as Cidades da Chapada Diamantina?

Antes de começar a planejar seu roteiro de viagem para a Chapada Diamantina, é importante entender quais são as cidades e e como estão distribuídas as atrações da região.

A Chapada Diamantina é um Parque Nacional composto por mais de 20 municípios. Muitos deles foram ricos na época do garimpo de diamantes (daí o nome).

As primeiras descobertas de diamantes na região datam de 1844, e a notícia rapidamente se espalhou, desencadeando uma corrida do ouro e diamantes. Cidades como Mucugê, Andaraí, Lençóis e Igatu foram fundadas durante esse período de intensa atividade mineradora.

Com o tempo, a atividade diamantífera entrou em declínio, principalmente devido à exaustão das minas e à queda na produção.

No entanto, a região da Chapada Diamantina não perdeu sua importância histórica e cultural. A riqueza natural e as belezas cênicas da área, com suas montanhas, cânions, cachoeiras e grutas, passaram a atrair visitantes em busca de ecoturismo e aventura.

As principais cidades que servem de base para turismo na Chapada Diamantina hoje são:

1) Lençóis

Lençóis não é só uma cidadezinha rodeada de natureza exuberante, mas também uma atração por si só.

Tombada como Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, a cidade tem construções antigas e um centrinho com ruas de paralelepípedos que é puro charme, principalmente à noite.

Lençóis se destaca por suas construções coloniais preservadas e pela influência da era da mineração de diamantes. Alguns dos principais patrimônios da cidade incluem:

  • Centro Histórico: O centro de Lençóis é repleto de casarões e edifícios históricos que remontam ao auge da exploração diamantífera.
  • Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição: Construída no século XIX, a Igreja Matriz é um marco arquitetônico em Lençóis.
  • Casarão de Afrânio Peixoto: Também conhecido como “Casa de Cultura Afrânio Peixoto”, este casarão abriga um centro cultural que promove eventos e exposições relacionados à história local.
  • Museu Histórico de Lençóis: O museu é dedicado à preservação da história da cidade e da região da Chapada Diamantina.
roteiro chapada diamantina
Lençóis

Além de ser fácil encontrar agências de turismo com as quais programar seus passeios, em volta de Lençóis também há várias atrações para conhecer a pé.

roteiro chapada diamantina
Lençóis

Lençóis é também a cidade mais fácil de chegar, seja de ônibus, carro próprio ou pelo aeroporto próximo à cidade.

O passeio clássico (e imperdível) para todos que se hospedam em Lençóis é conhecer a Gruta da Lapa Doce, mergulhar na Fazenda da Pratinha e subir o Morro do Pai Inácio. Falamos mais sobre esse tour adiante.

Leia também: Melhores Praias da Bahia

2) Vale do Capão

Aquele vilarejo para quem quer um contato mais íntimo com a natureza e o ritmo tranquilo da Chapada Diamantina, sem um roteiro corrido com mil passeios todos os dias.

O Vale do Capão é o lugar perfeito para quem quer curtir a viagem além dos pontos turísticos e das fotos.

Cercado de montanhas e de acesso mais difícil (sem asfalto), o Vale do Capão é um verdadeiro refúgio.

Vale do Capão

Para nós, é o lugar mais perfeito da Chapada Diamantina.

Além de servir como base para conhecer a famosa Cachoeira da Fumaça e para fazer a trilha do Vale do Pati, pertinho do vilarejo também tem um monte de cachoeiras e poços para tomar banho de rio.

O Vale do Capão é conhecido por atrair uma comunidade diversificada e alternativa, incluindo artistas, hippies, músicos e praticantes de terapias holísticas. A atmosfera relaxada e acolhedora cria um ambiente único e propício para práticas como yoga, meditação e eventos culturais.

A região incentiva práticas de turismo sustentável e responsável, promovendo a preservação ambiental e a conscientização sobre a importância da conservação da natureza.

3) Mucugê

Embora seja uma cidadezinha bem menos badalada que Lençóis e até mesmo que o Vale do Capão, Mucugê serve de base para algumas das atrações mais incríveis da Chapada Diamantina, como a Cachoeira do Buracão, o Poço Azul e o Poço Encantado.

Cachoeira do Buracão – Foto: Lauro Sirgado / CC BY-SA

Assim como outras localidades da região, Mucugê tem uma rica história vinculada à exploração de diamantes, que ocorreu principalmente nos séculos XIX e XX.

Hoje, a cidade é conhecida por sua arquitetura colonial preservada, belezas naturais e por atrair turistas interessados em ecoturismo e história.

Mucugê preserva um centro histórico com casarões e igrejas datados do período colonial. As ruas de paralelepípedos e a arquitetura característica transportam os visitantes de volta ao tempo da mineração de diamantes.

Uma das belas cachoeiras nas proximidades de Mucugê, a Cascata do Cardoso é um local popular para quem aprecia a natureza e deseja desfrutar de uma paisagem exuberante.

A cidade tem um Museu de Arte Sacra, que apresenta uma coleção incluindo imagens, paramentos e outros objetos utilizados em práticas religiosas. É uma oportunidade para os visitantes conhecerem mais sobre a cultura e a história locais.

Mucugê, com sua atmosfera tranquila e histórica, tornou-se um destino procurado por turistas que buscam uma experiência autêntica na Chapada Diamantina, explorando tanto seu patrimônio cultural quanto suas belezas naturais.

Leia também: Conheça a Ilha de Boipeba na Bahia

Onde Fica e Como Chegar à Chapada Diamantina?

Os ônibus da Viação Real Expresso vão de Salvador para Lençóis em uma viagem de 7h. Há horários espalhados por todo o dia, inclusive ônibus noturnos e também saindo de manhãzinha.

A Rodoviária de Lençóis fica bem pertinho do centro da cidade e da maioria dos hotéis.

Para chegar ao Vale do Capão, saindo de Lençóis, é preciso pegar um ônibus para a cidade de Palmeiras, e lá trocar para um carro 4×4 que faz o trecho final pelas estradas de terra.

O trecho em 4×4 funciona no esquema de lotação. Os motoristas já sabem o horário e ficam lá esperando os passageiros.

O Aeroporto de Lençóis fica a 20km da cidade e não é uma forma muito prática – ou barata – de chegar à Chapada Diamantina. Esse aeroporto é pequeno e tem capacidade para voos regionais e de pequeno porte.

Os voos ocorrem apenas duas vezes por semana (quinta e domingo), e somente com partida de Salvador.

Só entre espera no aeroporto, tempo de deslocamento, tempo de voo e espera no aeroporto de chegada, já se foram as 7 horas da viagem do ônibus.

Quem opera os voos é a Azul e os preços podem ser bem elevados, especialmente na temporada alta.

Se quiser fazer uma busca, use a ferramente Skyscanner, que permite ver datas flexíveis:

É importante verificar informações atualizadas sobre o Aeroporto de Lençóis e os voos disponíveis, pois essas condições podem ter mudado desde a minha última atualização.

Recomendo consultar fontes confiáveis, como sites de companhias aéreas ou autoridades aeroportuárias, para obter as informações mais recentes sobre o aeroporto e as opções de transporte para a Chapada Diamantina.

A opção para facilitar os deslocamentos nessa viagem é alugar um carro e dirigir de Salvador até a Chapada Diamantina, podendo então conhecer a região com um pouco mais de liberdade, mas sempre com cuidado nas estradas de terra.

Recomendo fazer uma busca na Rentcars, que é nosso parceiro de confiança e permite parcelamento do aluguel.

Qual a Melhor Época Para Visitar a Chapada Diamantina?

As chuvas ocorrem de novembro a março na Chapada Diamantina, mas isso não quer dizer necessariamente que essa é uma época ruim para viajar.

Apesar de pegar algumas trilhas com lama, você terá a grande vantagem de ver as cachoeiras cheias d’água nessa época. E, de qualquer modo, as chuvas não costumam ser muito intensas por lá.

A época seca (de abril a outubro) é a melhor época para fazer travessias longas, principalmente a do Vale do Pati, que é uma trilha de dias.

Em junho são comemoradas as festas de São João em toda a Bahia, e algumas cidades da Chapada Diamantina contam com shows e decoração típica, principalmente Lençóis.

Em setembro, o Vale do Capão recebe um festival de jazz, o que é um bom motivo para planejar sua viagem nessa época.

Nós viajamos em dezembro e nos deparamos com um cenário atípico, porém infelizmente cada vez mais comum: várias partes da Chapada Diamantina estavam se recuperando de queimadas recentes por falta de chuva.

Fizemos muitas trilhas em meio à vegetação que brotava das cinzas. Da Cachoeira da Fumaça, famosa pelo véu de água que cai no abismo, não vimos sequer uma gota.

Roteiro Chapada Diamantina: Quantos Dias?

Por ficar longe da capital, é importante que um roteiro de viagem à Chapada Diamantina seja planejado contando com os dias de deslocamento até lá.

É possível fazer uma viagem de fim de semana, embora fique corrido: saindo de Salvador num ônibus noturno você chega em Lençóis pela manhã. Assim terá o sábado inteiro para fazer passeios e pelo menos parte do domingo, antes de regressar.

Se você tiver 3 dias inteiros poderá fazer trilhas mais longas e mais de um passeio usando Lençóis como base.

Com 4 dias ou mais, aconselhamos fortemente que você divida sua estadia entre Lençóis e o Vale do Capão, para poder conhecer as duas regiões.

E se você é o sortudo que tem um roteiro de uma semana ou mais na Chapada Diamantina, terá tempo de conhecer praticamente tudo que há de mais belo por lá.

Porém lembre-se: muitas trilhas e até mesmo passeios com guia + carro levam o dia todo e são cansativas.

E, estando na Chapada Diamantina, é muito gostoso tirar um ou dois dias para relaxar e andar sem rumo nos arredores dos vilarejos.

Então não adianta planejar um roteiro super corridão pela Chapada Diamantina para ficar exausto.

Em nossa viagem nós dormimos 2 noites em Lençóis e 3 no Vale do Capão. Como já disse, fomos embora de lá com lágrimas dos olhos, tão grande era a vontade de ficar mais.

Roteiro Chapada Diamantina: Onde se Hospedar em Lençóis?

Lençóis é um vilarejo pequeno, mas o centrinho pode ser bem movimentado à noite. A boa é ficar um pouquinho afastado.

Hostel em Lençóis

Algumas opções econômicas de hostel, ideais para mochileiros, são:

Foto: MangaMel Hostel

Pousada em Lençóis

Para quem busca uma pousadinha com ainda mais confortos, são boas opções:

Foto: Suítes Pôr do Sol

Se você não se importa em pagar um pouco mais para se hospedar num lugar sensacional, dê uma olhada aqui:

Foto: Pousada Vila Serrano
Foto: Pousada Mirante de Lençóis

Camping em Lençóis

Há alguns campings bem estruturados em Lençóis. Nós optamos por acampar para economizar e para ficar mais em contato com a natureza, já que fizemos essa viagem com a intenção de relaxar ao máximo.

Você encontra uma lista de campings na Chapada Diamantina, com telefones de contato, clicando aqui.

Roteiro Chapada Diamantina: Onde se Hospedar no Vale do Capão?

Quando a gente se refere ao Vale do Capão, o melhor lugar para hospedar é no centrinho de Caeté-Açu, que é parte do município de Palmeiras.

Hostel e Pousada no Vale do Capão

Algumas opções excelentes estão listadas abaixo. Clique para consultar preço e disponibilidade:

Foto: Vyzuh

Camping no Vale do Capão

O Vale do Capão tem mais opções de camping do que Lençóis, por ser um destino mais rústico. O mais famoso é o já tradicionalíssimo Camping do Seu Dai, reconhecido pelo preço baixo e rusticidade total, onde o pessoal que curte um reggae e tranquilidade se reúne. Nós ficamos lá e curtimos bastante.

Outra opção excelente é o Camping Guapira, que você pode reservar clicando aqui.

Foto: Camping Guapira

Você encontra uma lista de campings na Chapada Diamantina, com telefone de contato, clicando aqui.

ORGANIZE SUA VIAGEM:

+++ VER CUPONS DE DESCONTO +++

Roteiro Chapada Diamantina: 3 a 10 Dias

A seguir vou contar para vocês quais são as principais atrações da Chapada Diamantina, começando por aquelas que nós visitamos.

Nós viajamos num ônibus noturno de Salvador para Lençóis, então depois de montar nossa barraca, saímos para almoçar e fazer um passeio próximo à cidade, por conta própria.

Roteiro Chapada Diamantina: Dia 1

Lençóis é cortada por um rio que leva o mesmo nome da cidade. As margens são cheias de pedras e é fácil caminhar seguindo seu leito.

roteiro chapada diamantina
Clique aqui para abrir o mapa com legenda

Nós nos guiamos por um aplicativo de mapa offline (Maps.Me, que é grátis e é ótimo) e fomos primeiro até um local chamado Serrano, que é uma parte do Rio Lençóis onde se formam várias piscinas naturais em meio às pedras. É bem pertinho da cidade e no caminho há vários mirantes.

roteiro chapada diamantina
Lençóis lá embaixo

Um pouco adiante fica a Cachoeirinha e logo em seguida o Poço Halley, ambos lugares lindos e ótimos para tomar um banho.

Poço Halley

Esse passeio é super fácil de fazer sem guia e a caminhada não é muito longa, então é perfeito para uma tarde.

Foi nosso primeiro contato com a Chapada Diamantina e nós já ficamos super empolgados com o que estava por vir.

Mais tarde caminhamos bastante pelo centrinho de Lençóis, cheio de bares animados com música ao vivo. Passamos por várias agências de turismo e escolhemos uma para agendar o passeio do dia seguinte.

Se quiser reservar on line (importante para quem vai viajar em feriados), use o site da Civitatis, que permite parcelar o pagamento e tem cancelamento grátis.

Clique aqui para ver os passeios disponíveis

Roteiro Chapada Diamantina: Dia 2

Nosso segundo dia na Chapada Diamantina foi repleto de lugares maravilhosos. Muitas agências do vilarejo oferecem esse mesmo passeio, às vezes com uma ou outra parada diferente.

É bom passar por várias cotando o preço até conseguir o melhor, ou reserve on line clicando aqui.

Se você estiver com veículo próprio, também é possível visitar todas essas atrações sem dificuldades.

roteiro chapada diamantina
Clique aqui para abrir o mapa com legenda

Dica para o dia de passeio: vá com roupa de banho para se refrescar nos rios e cachoeiras. Vá de sapato fechado, obrigatório para acesso à Gruta Lapa Doce.

Poço do Diabo

Bem cedinho já embarcamos num carro 4×4 para conhecer o Poço do Diabo, a cerca de 20km de Lençóis.

Ali fizemos uma trilha rapidinha, passando pelo alto da cachoeira, e descemos até a margem do poço, onde era possível tomar banho.

Cachoeira no Poço do Diabo

Fiquei chocada com uns garotos subindo nas pedras mais altas e mergulhando de cabeça lá embaixo! Não faça isso a não ser que seu guia diga que é totalmente seguro, hein.

roteiro chapada diamantina
Vista do alto do Poço do Diabo

Gruta Lapa Doce

Depois de um banho na água gelada do Poço do Diabo, nosso guia nos levou por mais 35km de estrada até a Gruta Lapa Doce.

Pelas estradas da Chapada Diamantina

O passeio começa com uma descida pelo meio das pedras para chegar até a entrada da caverna. É bem espaçoso e todo mundo usa capacete e uma lanterna, então não sentimos dificuldades.

Entrada da Gruta Lapa Doce

Seguimos caminhando (sempre com um guia do lado) e chegamos a um salão dentro da caverna cheio de estalactites e estalagmites.

As formações são imensas e estão para todo lado. Conforme as pedras refletem a luz das lanternas, elas emitem um brilho fantástico!

Gruta da Lapa doce

Caminhamos por menos de 2km, que é a parte visitável da caverna, mas nosso guia contou que o sistema subterrâneo dali tem mais de 40km de extensão.

A saída da gruta é por uma subidinha bem cansativa. Dá pra suar bastante.

roteiro chapada diamantina
Saída da gruta

Almoço – Comida Típica da Chapada Diamantina

O almoço do dia foi no restaurante da própria Gruta Lapa Doce. A comida era caseira e estava deliciosa.

Lá pudemos provar uma das comidas típicas da Chapada Diamantina, o Cortado de Palma.

Esse prato é preparado com uma espécie de cacto típica do sertão. O sabor é bem suave e a textura lembra um pouco a do palmito.

Leia também: Comidas Típicas da Bahia

Plantação de palma

Gruta Azul e Fazenda da Pratinha

A próxima parada do dia foi a menos de 10km da Lapa Doce, na Fazenda Pratinha.

Passamos rapidamente pela Gruta Azul da Pratinha, uma pequena caverna alagada de águas incrivelmente azuis.

roteiro chapada diamantina
Gruta Azul da Pratinha

No horário certo, quando o sol está bem alto, dá pra ver um raio solar iluminando a água.

A Fazenda Pratinha é uma propriedade privada e um dos lugares com maior estrutura de lazer que vimos na Chapada Diamantina: aluguel de equipamentos para mergulhar e brincar na água, bar e restaurante, fotógrafos, massagem, tirolesa, etc.

As águas cristalinas da Pratinha – Foto: Willian Ricardo de Oliveira Silva / CC BY-SA

Logo que chegamos, nosso guia explicou que a entrada estava incluída no preço que pagamos pelo passeio, mas que isso só nos dava acesso ao banho de rio.

Um banho naquelas águas super cristalinas foi o suficiente para nós, mas muita gente optou por fazer também um passeio de flutuação, no qual você passa por algumas grutas cheias de peixinhos.

Gruta da Pratinha – Foto: Kennedy Silva / CC BY-SA

Você encontra todos as atrações e preços no site oficial da Fazenda Pratinha, clicando aqui.

Morro do Pai Inácio

O horário do pôr-do-sol se aproximava e nosso guia nos chamou para seguir com o passeio. Dirigimos por mais 20km até o início da trilha para subir o Morro do Pai Inácio, um dos principais cartões postais da Chapada Diamantina.

Cartão postal da Chapada Diamantina

A subida é rápida e fácil, com muitas paradas para tirar fotos e recuperar o fôlego. Lá no alto a vista de 360 graus é surpreendente e o pôr-do-sol foi dos mais lindos que já vimos.

roteiro chapada diamantina
Vista do alto do Morro do Pai Inácio

Nosso passeio terminou já de noite, de volta a Lençóis pegando mais 30km de estrada.

Leia também: Melhores Cachoeiras de Minas Gerais

Roteiro Chapada Diamantina: Dia 3

Nosso terceiro dia na Chapada Diamantina foi de deslocamento. Desmontamos nossa barraca e fomos para a rodoviária pegar um ônibus para Palmeiras. Ele atrasou bastante, algo que parece ser normal por lá.

Chegando em Palmeiras já tinha um carro esperando para levar os poucos turistas que iam para o Vale do Capão.

Estradinha da Chapada Diamantina

Chegamos àquele vilarejo mágico e a primeira impressão já foi a de entrarmos no paraíso!

Depois de montar nossa barraca no camping, fomos para o centrinho do vilarejo e jantamos outra comida típica da Chapada Diamantina: o pastel de jaca.

Na verdade a gente pediu o pastel de jaca, mas quando começamos a comer, pensamos que o pedido tivesse vindo errado, porque o pastel parecia ser de palmito. Aí a garçonete riu da gente e disse que aquela era a carne de jaca!

Depois de comer mais alguns nós percebemos o saborzinho diferente da carne de jaca. Não tem o mesmo sabor da fruta, parece um vegetal com textura de palmito.

No centro do vilarejo também tem alguns bares bem animados. A boa é tomar uma PML (pinga com mel e limão) para esquentar do friozinho que faz à noite.

Se você tiver sorte e pegar uma noite de céu limpo, vale a pena se afastar um pouco do centro para ver o céu noturno, quase livre de poluição luminosa.

Lua cheia no Vale do Capão

Depois desse dia de descanso, nós já estávamos preparados para uma caminhada bem longa no dia seguinte.

roteiro chapada diamantina
Clique aqui para abrir o mapa com legenda

Roteiro Chapada Diamantina: Dia 4

Um dos lugares que a gente mais queria conhecer na Chapada Diamantina era a Cachoeira da Fumaça, a segunda maior cachoeira do Brasil, com 380 metros de queda d’água.

Existem 2 maneira de ver a Cachoeira da Fumaça: por cima ou por baixo.

A trilha por baixo leva 3 dias a partir de Lençóis. É uma opção que pouca gente escolhe, devido à dificuldade.

A trilha por cima pode ser feita em meio dia, a partir do vilarejo do Vale do Capão. E foi essa a nossa escolha.

Leia também: Praias de Morro de São Paulo

Cachoeira da Fumaça (por cima)

A partir do centrinho do vilarejo caminhamos cerca de 2km até o ponto inicial da trilha, onde fica a ACV-VC – Associação de Condutores de Visitantes do Vale do Capão.

Ali você pode contratar um guia, embora não seja obrigatório, já que a trilha é bem tranquila.

A partir desse ponto já começamos a subir bastante. Alguns trechos são bem cansativos, mas a vista incrível que vai se abrindo nos dá motivação para continuar.

Trilha para a Cachoeira da Fumaça

Lá do alto dá pra ver o Vale do Capão com o Morrão ao fundo.

roteiro chapada diamantina
Aquele ali é o Morrão

A maior parte da trilha não tem cobertura, então não esqueça do protetor solar e de levar muita água.

A subida até a parte mais alta da trilha tem uns 2km de extensão, com uma diferença de altitude de mais de 300 metros.

Lá no alto a vegetação era bem diferente e nós começamos a encontrar alguns trechos da trilha alagados. Não tivemos problema com lama porque o solo é de pedra, e não de terra. O que nos chateou muito foi ver o estrago que as queimadas recentes tinham feito na região.

roteiro chapada diamantina
No alto da trilha, com muita vegetação queimada ao meu lado

Depois de mais 2km de caminhada chegamos a um trecho em que foi necessário atravessar um rio. Esse é o mesmo rio que forma a cachoeira logo lá na frente.

Como nós estávamos numa época bem seca, não tivemos dificuldade alguma para transpor a água. Tinha umas cordas amarradas para auxiliar a travessia, mas nem precisamos nos segurar nelas.

Enfim chegamos aos mirantes no topo da Cachoeira da Fumaça. Que visual incrível! Há várias pedras onde é possível subir e ficar bem perto do abismo, e de onde dá pra ver a queda d’água.

roteiro chapada diamantina
Friozinho na barriga

Por ser uma cachoeira tão alta, a Cachoeira da Fumaça ganha esse nome porque a água se dispersa no meio da queda e as gotículas parecem ficar flutuando ao invés de cair lá embaixo.

Infelizmente nós não vimos nada disso, porque a cachoeira estava totalmente seca. De qualquer modo foi uma trilha que nós amamos fazer, e a vista ali dos mirantes é inigualável.

roteiro chapada diamantina
Vegetação queimada e nada de água 🙁

Era pra ser assim:

Foto: Gabriel P. Silva / CC BY-SA

Depois de um bom tempo apreciando a natureza voltamos pelo mesmo caminho, dessa vez bem mais fácil por ser predominantemente descida.

Leia também: Tudo Sobre a Chapada dos Veadeiros, em Goiás

Cachoeira do Riachinho

De volta à Associação de Condutores do Vale do Capão, contratamos 2 moto táxi para ir até a Cachoeira do Riachinho.

Nós estávamos suados da trilha e queríamos muito tomar um banho de rio, e essa cachoeira parecia ser o lugar perfeito.

Foram 4km de moto pela estrada de terra para chegar até a Cachoeira do Riachinho.

O acesso a ela é bem fácil, com uma descidinha a partir da estrada. Não tinha quase ninguém lá e nós conseguimos passar horas relaxando nas pedras e no poço.

roteiro chapada diamantina
Cachoeira do Riachinho

A água tem cor de Coca-Cola e é bem geladinha, uma delícia.

Água perfeita!

Essa cachoeira também estava bem seca, então não tinha uma queda d’água propriamente dita, e sim um pouco de água escorrendo pelas pedras.

Para voltar nós não conseguimos entrar em contato com os moto taxistas, então acabamos fazendo sinal e pegando uma carona com um carro que estava passando em direção ao vilarejo. Caronas são um meio bem comum de viajar ali no Vale do Capão.

Leia também: Praias de Itacaré, na Bahia

Roteiro Chapada Diamantina: Dia 5

No nosso quinto e último dia na Chapada Diamantina nos juntamos com outro casal que estava em nosso camping para conhecer o Poço da Angélica e a Cachoeira Purificação.

Começamos caminhando quase 6km pela estrada, até o começo da trilha propriamente dito. Nos arrependemos disso, porque dava facilmente para ter ido de moto táxi e poupado nossas perninhas.

roteiro chapada diamantina
Andamos muito por essa estradinha
roteiro chapada diamantina
Casinha no meio do caminho

Achamos essa trilha bem tranquila. É só ir acompanhando o rio que depois de 1km você chega no Poço da Angélica, um lugar bom para tomar banho, apesar da água bem fria.

Mesmo depois de termos caminhado bastante não nos animamos a entrar na água ali. A trilha tem pouco sol e nós estávamos sentindo até um friozinho, protegidos como estávamos pela vegetação densa.

Seguimos por mais 1,5km até a Cachoeira Purificação. Alguns trechos da trilha passam por cima do rio, onde a gente ia se equilibrando nas pedras, mas nada tenso demais.

Na Cachoeira Purificação nós deixamos o friozinho de lado e nos jogamos na água. Com esse nome não dava pra sair de lá sem se banhar, né?

roteiro chapada diamantina
Cachoeira Purificação

Apesar de não ser uma cachoeira imensa, nós gostamos demais dali e ficamos bastante tempo.

roteiro chapada diamantina
Massagem nas costas 🙂

Voltamos pelo mesmo caminho e encerramos nossas aventuras tomando umas PML no bar da praça, lá no vilarejo.

Leia também: Melhores Ilhas do Brasil Para Turismo

Roteiro Chapada Diamantina: Dias 6 a 10

Para você que tem mais tempo na Chapada Diamantina (ou para mim quando eu voltar lá!), existem outros locais incríveis para encaixar em seu roteiro.

Leia também: Pontos Turísticos do Nordeste: 37 Lugares Para Conhecer [Praia e Interior]

Travessia do Vale do Pati

A Travessia do Vale do Pati é uma das caminhadas mais famosas e fascinantes na Chapada Diamantina e de todo o Brasil, proporcionando aos visitantes a oportunidade de explorar uma das áreas mais remotas e espetaculares do parque nacional.

A travessia é conhecida por sua diversidade de paisagens, desde vales verdejantes até cânions impressionantes.

Vale do Pati – Foto: AndréOlmos / CC BY-SA

A duração da travessia pode variar dependendo da rota escolhida e do ritmo da caminhada. Geralmente, a travessia pode levar de 4 a 6 dias para ser concluída.

Apesar de não obrigatória a presença de um guia, é altamente recomendável contratar um, pois pode ser difícil encontrar seu caminho pelo vale.

É possível fazer a travessia entrando e saindo por qualquer dos 3 acessos: Andaraí, Vale do Capão ou Guiné.

  • Vale do Capão para Guiné: Muitos visitantes iniciam a travessia partindo do Vale do Capão e terminando em Guiné. Esse trajeto percorre uma variedade de paisagens, passando por campos, vales e cachoeiras.
  • Guiné para Vale do Capão: A rota inversa também é popular, começando em Guiné e terminando no Vale do Capão. Cada roteiro oferece perspectivas únicas do Vale do Pati.

O alojamento fica por conta dos moradores do vale. A maioria abre suas casas para hospedar os turistas que se aventuram por lá.

Casa no Vale do Pati – Foto: Ricardo Lima / CC BY-SA

Pontos de Interesse e Acomodações do Vale do Pati:

  • Cachoeirão: Uma das atrações mais icônicas do Vale do Pati, o Cachoeirão é uma enorme queda d’água que despenca de um platô. A vista do alto do Cachoeirão é espetacular e é um dos destaques da travessia.
  • Cachoeira dos Funis: Outra bela cachoeira que pode ser visitada durante a travessia. É um local refrescante para um mergulho após uma jornada de caminhada.
  • Morro do Castelo: Oferece uma das vistas panorâmicas mais incríveis da Chapada Diamantina. O Morro do Castelo é uma formação rochosa impressionante que proporciona uma visão espetacular do Vale do Pati.
  • Casa de Seu Wilson: Durante a travessia, os caminhantes frequentemente ficam hospedados em casas de moradores locais. A Casa de Seu Wilson é uma dessas opções, onde os visitantes têm a oportunidade de experimentar a hospitalidade local e a culinária tradicional.
  • Cachoeira do Calixto: Uma cachoeira tranquila e isolada, proporcionando um lugar sereno para descansar e apreciar a natureza.

Planejamento:

  • Guias: Embora seja possível fazer a travessia de forma independente, muitos visitantes optam por contratar guias locais, que conhecem bem as trilhas e a região.
  • Acomodações: Além de casas de moradores locais, existem opções de camping ao longo da travessia. É importante planejar e reservar acomodações com antecedência, especialmente durante a alta temporada.
  • Condicionamento Físico: A Travessia do Vale do Pati envolve caminhadas extensas e terrenos variados, exigindo um bom condicionamento físico. É aconselhável estar preparado para longas jornadas de caminhada diária.

Cachoeira do Buracão

Afastada das demais atrações da Chapada Diamantina, a Cachoeira do Buracão ainda assim é um lugar que vale a pena conhecer.

Com 85 metros de queda d’água, a Cachoeira do Buracão fica em meio a paredões com mais de 100m de altura.

A trilha para chegar lá não é das mais difíceis: O caminho acompanha o rio, e no trecho final é feita uma flutuação com colete salva-vidas em meio aos paredões do cânion.

Na base da cachoeira, formam-se piscinas naturais, onde os visitantes podem nadar e aproveitar as águas refrescantes.

Cachoeira do Buracão – Foto: RUY GOETHE MARTINS / CC BY-SA

Também há mirantes no topo da Cachoeira do Buracão, onde o motivo de seu nome fica bem claro.

Cachoeira do Buracão – Foto: Marina Feldhues / CC BY-SA

Levar calçados apropriados para trilhas, roupas confortáveis, protetor solar, repelente de insetos e água é essencial para garantir uma experiência segura e confortável.

Respeitar as regras de preservação ambiental é fundamental. Evite deixar lixo, não retire plantas ou animais da área e siga as orientações dos guias para minimizar o impacto ambiental.

Leia também: As 8 Melhores Praias do Nordeste Para Viagens Inesquecíveis

Poço Encantado e Poço Azul

Certamente o Poço Encantado e o Poço Azul são lugares de tirar o fôlego e que não devem ficar fora do seu roteiro pela Chapada Diamantina.

Por ficar longe de Lençóis e do Vale do Capão, o ideal é se hospedar em Mucugê e contratar lá um passeio para conhecer os 2 poços em 1 dia. Clique aqui para reservar on line.

O Poço Encantado fica dentro de uma espécie de gruta, e as águas absurdamente cristalinas te permitem ver o fundo com nitidez.

Não é permitido mergulhar ali, então a visita é somente nos mirantes. Dependendo da quantidade de grupos aguardando para entrar, o tempo de visita também é limitado.

Existe uma época do ano certa, com condições muito específicas, quando dá para ver um raio de sol incidindo no Poço Encantado. O resultado é esse:

Poço Encantado – Foto: Maria Cristina Sakai / CC BY-SA

No Poço Azul, que fica a quase 80km do Poço Encantado, o banho já é permitido.

Certamente ficar flutuando nessas águas é uma experiência inigualável.

Poço Azul – Foto: MAURICIO GOMES DE OLIVEIRA / CC BY-SA

Leia mais no blog Across The Universe: Poço Encantado

A Chapada Diamantina é conhecida por suas belezas naturais impressionantes, mas além das atrações mais populares, há também locais menos visitados que oferecem uma experiência mais tranquila e autêntica. Aqui estão algumas dessas atrações menos conhecidas na Chapada Diamantina:

  • Cachoeira do Fundão: Localizada perto da cidade de Palmeiras, a Cachoeira do Fundão é uma opção menos conhecida em comparação com outras cachoeiras da região. É um local tranquilo, cercado por uma paisagem exuberante e oferece a oportunidade de desfrutar da natureza em paz.
  • Cachoeira do Cardoso: Localizada na região do Vale do Capão, a Cachoeira do Cardoso é um local menos movimentado, proporcionando um ambiente sereno e natural. A trilha para chegar à cachoeira também oferece belas vistas da paisagem circundante.
  • Cachoeira do Mixila: Próxima à cidade de Palmeiras, a Cachoeira do Mixila é uma opção menos conhecida, mas não menos impressionante. A trilha para chegar lá é cercada por natureza exuberante, proporcionando uma experiência mais isolada.

E além de todos esses lugares incríveis, leia mais sobre o Vale do Capão também no blog Viagem e Cura.

A Chapada Diamantina está nessa lista de lugares mais bonitos do Brasil, junto com outros 20 destinos. Não deixe de ler.

CLIQUE AQUI PARA CONHECER MAIS LUGARES INCRÍVEIS NO BRASIL

Booking.com

roteiro chapada diamantina bahia

Ao reservar um passeio, hospedagem ou adquirir qualquer serviço através de um dos links afiliados nesse post, nós podemos receber uma pequena comissão, e você não paga nada a mais por isso. É uma maneira de apoiar nossa viagem e nos ajudar a continuar trazendo bom conteúdo para o blog 🙂

Compartilhar
Share

19 comentários em “Roteiro Chapada Diamantina: O Que Fazer em 3 a 10 Dias”

  1. Pingback: Across the Universe | Chapada Diamantina: Poço do Diabo e Rio Mucugezinho

  2. Sou doida para conhecer a Chapada Diamantina. Pelo que li em seu post, há 3 bases específicas para dormir, como na Chapada dos Veadeiros. Pena que o aeroporto não possuem tanta demanda e a conexão é sempre por Salvador. Para quem mora na Bahia, acaba sendo uma grande vantagem.
    Adorei a lista de lugares para visitar. Obrigada 🙂

    1. Caminhos me Levem

      Que bom que você gostou do nosso roteiro para a Chapada Diamantina! Realmente não é tão fácil chegar de avião, mas a viagem de ônibus é tranquila 🙂

  3. Eu sou louco para fazer um roteiro pela Chapada Diamantina!

    Como quero conhecer tudo, inclusive fazer a Travessia do Vale do Pati, quero me organizar para conseguir ficar pelo menos duas semana na região!

    Adorei as dicas, me ajudaram muito a pensar melhor na logística do itinerário!

    Obrigado!

  4. Que lugar lindo! Sonho em conhecer a Chapada Diamantina. Com certeza, quando eu for planejar minha viagem vou voltar no seu artigo, super completo e com fotos que me fizeram “sentir” um gostinho dos atrativos. Parabéns pelo post e pela viagem

  5. Não conheço a chapada Diamantina ainda e fiquei impressionada com essa Cachoeira do Buracão – 100or q q eh isso!!! Agora pelo menos já tenho uma ideia de como fazer essa viagem e um super roteiro para a Chapada Diamantina 😉

  6. meu sonho é conhece a chapada diamantina, tem tanta coisa legal né! sinto falta dessa natureza do Brasil, principalmente das cachoeiras… mas te digo que não entraria na gruta não ahaha tenho pavor disso desde q vi uns filmes de terror tenebrosos

  7. Uau! Esse seu roteiro da Chapada Diamantina ficou realmente bem completo. Vai ajudar muito no meu planejamento da viagem q quero fazer ano que vem. Salvei todas as dicas. Adorei

  8. Nossa, esse lugar é o paraíso neh! Todo mundo que já foi conta que a energia de lá é coisa de outro mundo! Muito completo seu artigo! Parabéns!

    1. Caminhos me Levem

      Que bom que você gostou do nosso post, obrigada! É um lugar muito especial sim, se puder não deixe de conhecer a Chapada Diamantina!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Share
Share